No outro dia falei-vos dos rumores do novo iPhone que está para chegar; um deles sendo o ecrã de alta-resolução.
Falava-se da hipótese do novo ecrã ter o dobro da resolução dos iPhones actuais - cuja resolução permanece inalterada desde a sua data de lançamento - permitindo um fácil redimensionamento de todas as Apps existentes.
[LCD do iPhone "normal", iPod Touch, e do Amoled PenTile do Nexus One]
A hipótese do ecrã AMOLED parece estar definitvamente arrumada. Para além de esta tecnologia ainda não estar suficientemente amadurecida (especialmente nos casos de utilização no exterior - onde apenas recentemente se começam a obter bons resultados com os Super-Amoled) os compromissos que se têm que fazer (padrão PenTile dos subpixeis) aliados ao volume de produção insuficiente, tornam-se factores decisivos.
Mas finalmente, eis que um site que teve acesso a um dos modelos "HD" se lembrou de colocar o ecrã do novo suposto novo iPhone debaixo de um microscópio...
E parece confirmar-se a teoria de que o novo iPhone irá duplicar a resolução em ambas as dimensões, passando para os 960x640.
Esta resolução, superior aos WVGA que podemos encontrar nos actuais modelos de topo (800x480), tornará o novo iPhone novamente na "referência" do segmento, e permitirá manter o modelo inalterado (nesta área) durante os próximos anos.
O novo LCD utiliza também a tecnologia IPS, que lhe garantirá uma qualidade de imagem superior aos LCDs dos actuais modelos.
E já que vai usar uma resolução nova nos seus terminais será que é desta que a Apple vai inovar no iPhone? É que para desde que saiu o primeiro modelo que nunca mais inovou!
ResponderEliminar@metRo_
ResponderEliminarA questão é: o que será considerado inovar?
A nível de coisas que se possam acrescentar a um "smartphone", já não há muito mais a fazer: WiFi, GPS, câmaras HD, câmara frontal, vibração, acelerómetros, bússula, colunas, mic, sensores de toque, ecrã touch...
Que mais poderás esperar ver?
A única surpresa - e mesmo assim não seria "novidade" - era se o iPhone viesse com RFID como é comum nos modelos orientais...
Mas mais que isso, já não há muito mais a "acrescentar" a um dispositivo móvel que tanta coisa traz.
Já no campo do desempenho: um processador ainda mais rápido e que permite uma experiência de utilização ainda melhor (como no iPad)... aí sim, poderá haver evolução.
Mas mesmo assim, estamos a falar de evoluções e não de "revoluções"...
Mas, vamos lá ver se haverá algum trunfo mistério que Steve Jobs esteja a guardar na manga.
Quando se criam muitas expectativas, é sempre complicado concretizá-las...
Relembro que até o lançamento do iPad foi bastante morno e sem grandes novidades... até chegar a parte do preço.
"Para além de esta tecnologia ainda não estar suficientemente amadurecida (especialmente nos casos de utilização no exterior - onde apenas recentemente se começam a obter bons resultados com os Super-Amoled)"
ResponderEliminarOlha que eu tenho um HTC Desire com ecra Amoled e o que menos me dá são problemas em utilização ao sol. Puxa-se um bocado pelo brilho e voilá, utilização com sol directo perfeita.
@Hugo
ResponderEliminarEstou apenas a basear-me nas críticas que são apontadas a este tipo de ecrãs na net.
E pos algum motivo várias marcas apregoam os "Super-Amoled" como muito melhores nessas circunstâncias.
O problema do Amoled é outro e tem a haver com a maneira como o pixel é composto. Que não é muito compatível as técnicas de renderização de texto. tradicionais... se reparares num amoled o texto parece que cortado por uma matriz em X....
ResponderEliminarEsta jogada da apple até que é inteligente, um dos problemas que tenho tido a desenvolver software para esta plataformas é que os 800 pixs não oferecem realmente mais espaço pois o tamanho das coisas que requerem interação ainda tem de ser phinguer friendly especialmente nos ecrãs tipo capacitivo. Ora para isto a definição do iphone era mais que suficiente...
Onde é que esta então o problema........?
Voltamos ao texto.... se há alguma coisa que o meu n900 faz muito melhor que n900 é a experiencia web, muito raramente preciso de escalar um website porque normalmente a with deles é inferior a 800 pixels assim o texto é completamente legivel e com algum jeito ate posso interagir com o site, o mesmo se aplica a um email reader.
é isso o que apple em principio se prepara para oferecer , uma muito melhor experiencia web, convenhamos que ler um site com o iphone atual é um bocanhinho entediante. o truque de duplicar o pixel simplesmente evita que tenham de repensar o UI e portar as aplicações seja completamente trivial. (devo notar que há muitos casos em que os UI's tem a ganhar com a utilização da real definição do ecrã notificações e outros textos que não requeiram interação)
finalmente o amoled é mesmo uma má ideia como foi implementado com a matriz em X, é bom para multimédia, mas não para UI's
@Carlos Martins tudo o que refrrist não são inovações nem sequer e revlucionario. Um exemplo de revolução seria o RFID ou como no N8 que introduz agora USB OTG. É só que se faz sempre muito barulho por algo igual e depois não vejo nada de novo :s (retirando claro quando saiu o primeiro)
ResponderEliminarTal como disse, são evoluções do iPhone, mesmo que sejam pequenos passos - ou coisas já existentes noutros dispositivos.
ResponderEliminarO que é certo, e ninguém pode negar, é que o iPhone conseguiu entrar num mercado onde a grande maioria achava "impossível" que alguma nova empresa pudesse entrar, e num par de anos se tornou a referência.
Hoje em dia até parece banal uma qualquer marca oferecer uma "app store"... mas é preciso não esquecer que antes do iPhone as coisas eram bem diferentes.
De igual forma, a experiência de utilização... que ainda hoje, por muito copiada e simulada, ainda consegue manter a validade perante todos os concorrentes que surgiram desde então.
(E atenção que com isto não estou a dizer que o iPhone seja perfeito - longe disso - mas mesmo com as suas falhas, continua a merecer a preferência de muitas pessoas face às alternativas.)
E com o OS 4.0 que está a chegar, suprirá muitas dessas falhas (as pastas, o multitasking, etc.) de uma forma que sem dúvida será igualmente copiada a curto prazo (nem de propósito o CEO do Google saiu-se com aquela: "ah, se o vosso Android não durar um dia, a culpa são das apps multitasking mal-feitas!"...)
Portanto, o que muitos utilizadores querem, é efectivamente uma evolução e não uma "revolução" - embora nada tenha contra que uma apareça! :)
Se o velhinho iPhone ainda dá cartas no campo da fluidez de utilização face aos Android a 1Ghz... imagina só como um iPhone 4G com o A4 se comportará. Isso por si só irá ser suficiente para fazer a diferença.
E tal como aconteceu na passagem do 3G para o 3GS... o "oh, é apenas mais rápido", apenas se nota realmente quando depois fores obrigado a "andar para trás", e achares impossível a lentidão do modelo anterior. :)
(Isso acontece-me frequentemente: nunca tive razões de queixa do iPhone 3G, mas sempre que tenho que mexer num agora, parece-me desesperante ter que esperar por ele - comparado com o 3GS. Com o novo imagino que se vá passar a mesma coisa.)
metRo_, meter RFID é evolução, não revolução. quanto a tudo o que tenha USB no nome, é regressão e não evolução. a ideia do usb é apenas queimar mais processador. há outros formatos de transferência de dados mais eficientes e mais rápidos.
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