Para além de vos ter falado sobre os computadores a bordo do Space Shuttle e o que é o firmware, já aqui mostrei como activarem o multitouch no Huawei X5, usar iPads para poupar dinheiro, o regresso dos Loox com um smartphone com Windows 7, a ascenção meteórica do Google+, entre outras coisas.
Mas temos ainda um comportamento abusivo do Google, a revolução "mobile" em África, um teclado ecológico, e muito mais... já de seguida:
Revolução Móvel em África
Enquanto EUA e Europa parecem mais interessados a brincar às "crises e ratings", a revolução "mobile" vai transformando também a paisagem de um continente que para muitos permanece na sua imaginação como sendo uma terra nada tecnológica: África.
Tal como por cá achamos os smartphones e telemóveis úteis, imaginem só o que eles podem fazer em locais onde o acesso à informação é muito mais difícil ou mesmo nulo. No Uganda os telemóveis têm permitido uma revolução cultural e económica, tornando-se em ferramentas que aceleram o seu desenvolvimento.
Portanto... se da próxima vez que derem um salto a um país Africano esperando que a criançada fique fascinada por ver o Angry Birds... vejam lá se não são eles a ensinar-vos a passar aquele nível em que estão encravados há semanas. ;)
(E se dúvidas houvesse, porque outro motivo estaria a Apple a expandir a sua App Store para países como Angola, Gana, Tanzânia, Nigéria, e outros?)
Google "mete água" no Google+?
Foi isso mesmo que aconteceu a alguns utilizadores do Google e do Google+, e que poderá estar relacionado com a cruzada contra a utilização de nomes falsos neste serviço.
Seja como for, não deixa de ser uma perspectiva bastante assustadora - e se de um momento para o outro perdessem todo e qualquer acesso a tudo o que utilizam do Google? Gmail, documentos, albuns do Picasa, etc. etc.
Não seria de exigir que a empresa oferecesse uma qualquer garantia de acesso aos dados e recuperação da nossa conta? Parece-me que cada vez mais se torna num daqueles casos em que devermos desejar que tal nunca aconteça... mas que será melhor estar prevenido para essa eventualidade.
Teclado Solar da Logitech
Lembram-se do teclado solar da Logitech que vos falei no outro dia?
A Logitech resolveu fazer umas contas e mostrar como o mundo seria mais "verde" se todos usassem a tecnologia solar em vez de pilhas normais.
- Se o mundo inteiro utilizasse o Logitech Wireless Keyboard K750, 828 milhões de pilhas AA seriam economizadas a cada ano.
- A energia economizada das 828 milhões de pilhas é suficiente para iluminar quatro Torres Eiffel durante um ano inteiro.
- Ao colocar as pilhas economizadas alinhadas de uma ponta à outra, é possível ter a extensão da linha do Equador.
- O número de pilhas poupadas daria para preencher totalmente a área de 785 courts de ténis
- Se o mundo fosse alimentado por energia solar através de paneis solares, apenas 0,3% da superfície terrestre seria necessário para suprimir todas as necessidades eléctricas.
- O Logitech Wireless Solar Keyboard K750, carrega a sua bateria sempre que exista luz, quer seja natural ou artificial e permanece carregado durante três meses em total escuridão.
Sempre que me lembro que ainda hoje uso a minha velhinha calculador Texas Instrument Solar, que há mais de duas décadas me vai auxiliando... e que nunca gastou uma única pilha, vê-se que sou fã do solar há muito tempo. :)
E por se estar a falar de baterias...
Baterias dos Macs Vulneráveis a Ataque
Nem de propósito, lembram-se de eu vos dizer a propósito dos firmwares que os sistemas actuais são compostos de inúmeros componentes complexos, cada contendo os seus próprios microcontroladores e firmware?
Pois um desses componentes é a bateria dos portáties, que integra circuitos responsáveis pelo seu carregamento. Uma vez que isto é algo que (quase) ninguém se lembraria de atacar, nos MacBooks esses chips vêm com as passwords de fábrica que os torna alvos fáceis para atacantes.
Esses ataques podem não só destruir a bateria (o que já seria despesa e incómodo suficiente) como usar este microcontroladores para guardar malware que infecte ou crashe o sistema - e que desta forma resistiria a qualquer tentativa de reformatação e reinstalação do sistema operativo.
Parace que qualquer dia, o primeiro passo para limpar "virus" vai passar a ser desmantelar o sistema todo - ou passar a usar sistema seguros como este Linux Live CD do departamento de Defesa Norte-Americano.
Curtas do Dia
- Numa altura em que as vendas da Apple na China continuam em crescendo, a China encerra as lojas Apple falsas - não por serem falsas, mas por não terem sequer licença para estarem abertas.
- E se de repente se descobrirem num anúncio no Facebook? - Facebook esse que continua a ser um labririnto insondável nas gestão da privacidade, e que permitiu ver descrições e thumbnails de vídeos privados de amigos.
- App do Facebook para iPad escondida na App para iPhone
- E mais indícios de como será a integração do reconhecimento de voz no iOS 5, provavelmente com um botão de microfone no teclado à semelhança do Android, e com o modo de "assistente" pessoal que tão aguardado tem sido desde a aquisição da Siri.
- Podcasts, quem os continua a ouvir?
- Hugo Chavez, aos comandos de um país via... Twitter.
A propósito de África, há ainda o caso paradigmático do Ruanda, que até agora foi notícia pelas piores razões (perto de um milhão de pessoas massacradas nos anos 90) e que agora o é pelas melhores. Além de ter o único parlamento do mundo em que são as mulheres que estão em maioria, e não os homens, o Ruanda está a realizar uma muito ambiciosa revolução tecnológica, em que as tecnologias de informação desempenham o papel de motor. Por exemplo, este país do interior de África, que só tem um terço do tamanho de Portugal, já tem 2300 km de fibra ótica instalada. Ver, por exemplo, o seguinte artigo:
ResponderEliminarhttp://www.un.org/ecosocdev/geninfo/afrec/vol25no1/rwanda-information-technology.html