Dos volumosos CRTs aos LCDs, passando pelos OLEDs e ecrãs eInk, a procura pelo ecrã perfeito continua sem fim à vista. Visibilidade, velocidade de refrescamenteo, eficiência energética... são tudo factores que são melhor (ou pior) conseguidos pelas diversas tecnologias em jogo. Os ecrãs OLED oferecem brilho e luminosidades atractivas, mas continuam a não ser suficientes para serem perfeitamente visíveis à luz do Sol, assim como os LCDs; e os ecrãs eInk oferecem autonomias sem paralelo e legibilidade perfeita no exterior... mas à custa de cores limitadas e velocidades de refrescamento sofríveis.
Mas a Qualcomm diz que os seus ecrãs Mirasol estão prestes a chegar ao mercado. Estes ecrãs são altamente eficientes pois são reflectivos, usando a luz ambiente para produzirem imagens, que podem surgir com cores bem vivas e com velocidade suficiente para exibir vídeo.
Nesse modo, podem consumir 10x menos energia que um ecrã LCD - embora também possam integrar iluminação própria para usar quando não há luz ambiente suficiente.
Como é que este ecrã consegue produzir cores? A técnica utilizada é a da "interferência" óptica, semelhante à que é utilizada na Natureza pelas borboletas e penas das aves para criar aqueles reflexos iridescentes que todos conhecemos.
A Qualcomm diz que entre os seus clientes há bastantes interessados, pelo que no final do próximo ano poderemos começar a ver equipamentos da HTC, LG e Samsung a usarem estes novos ecrãs.
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