2012/05/11

O Ritmo de Adopção dos Smartphones

Por vezes é fácil perder a perspectiva de como os smartphones e demais equipamentos mobile actuais (como os tablets) têm transformado a nossa sociedade... e do ritmo a que o têm feito!

Analisando alguns gráficos que nos mostram o ritmo de adopção de diversas tecnologias e serviços, como o telefone, televisão, electricidade, internet, etc. É "assustador" verificar que, por exemplo, foram necessários 25 anos para que o telefone chegasse a 10% das pessoas.... e quase mais 40 anos a chegar a 40% das pessoas!


Em contraste, os smartphones têm tido um crescimento que apenas pode ser descrito "a ritmo alucinante". A mais recente geração de smartphones veio para ficar, e em menos de 10 anos faz já parte do quotidiano de grande parte da população.

Quanto aos tablets, esses parecem estar a ser adoptados a um ritmo ainda mais veloz... e que se torna na prova cabal de que a sociedade (pessoas) realmente pode mudar rapidamente.

... Resta-nos agora saber se esta mesma sociedade - enquanto "estrutura" - poderá igualmente mudar por forma a tirar partido destas novas tecnologias que chegam a velocidade relâmpago. Por exemplo, adoptando métodos de ensino mais adequados e mais dinâmicos, apropriados para um mundo que pode reinventar-se em menos de meia década... em vez de ficar preso a sistemas da década passada (que é o mesmo que dizer: "do século passado"!)

2 comentários:

  1. Eu penso que a variável que explica melhor este comportamento actual não é o produto mas sim a época que que se está a processar. (pós moderna)

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  2. "adoptando métodos de ensino mais adequados e mais dinâmicos"...
    Convém não perder a perspetiva, Carlos. Só há 3 anos é que as salas de aula portuguesas foram equipadas com um PC e um projetor. Mas os alunos continuam sentados, em filas e colunas, cada um com um caderno e um livro. E a partir de setembro serão 30 na mesma sala... O que daqui resultou foram métodos de ensino menos adequados e menos dinâmicos, assentes em powerpoints e vídeos - aulas de pura exposição.
    Se tivesse havido bom senso, não tinham sido gastos precipitadamente tantos milhões em Magalhães e agora poderíamos investir em tablets de baixo custo, esses sim, capazes de transformar as aulas em ambientes mais dinâmicos com uma relação computador/aluno de 1:1.

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