2014/05/13

Análise à Motherboard Asus Gryphon Z87

Sempre que é necessário espreitar o que se esconde por trás da caixa de um computador, o nosso Luis Costa prontifica-se a explicar-nos tudo em pormenor. Hoje traz-nos uma motherboard da Asus que parece ser capaz de resistir a todo o tipo de abusos.


Numa altura em que Sony e Microsoft já renovaram as suas consolas, e em que a Valve começou a dar os primeiros passos rumo à implementação de um novo conceito (SteamOS), é pertinente saber se o PC ainda se consegue manter como um alternativa viável.



A motherboard, a par do CPU e placa gráfica constituem um triângulo que sustenta a máquina. Com isto não quero dizer que RAM e armazenamento não são importantes, bem pelo contrário, são menos negociáveis; 8GB  de RAM mínimo e um SSD de 128GB (a tender para os 256GB) são garantia de estabilidade e continuidade. Estes, a par de um conjunto board e cpu equilibrados,  e completados com uma gráfica actualizável a 2 ou 3 anos, permitem montar uma máquina para uns bons anos.

Sendo a longevidade um objectivo (não sendo obrigatório, entenda-se), uma garantia alargada é um excelente suporte para este plano.


A Asus com a sua série TUF - The Ultimate Force, pretende responder a este desafio, comercializando boards bem equipadas, preparadas para resistir a ambientes "extremos" e com garantia de 5 anos.

A board que hoje apresentamos, a GRYPHON Z87 pertence a este restrito grupo.

Socket 1150, para a quarta geração de cpu intel, 4 slots de RAM com um máximo 32GB, dois slots PCIe 3.0, um 2.0, todos x16 (x8 e x respectivamente se utilizados em simultâneo), seis portas SATA 6Gb/s, e um conjunto de componentes de elevada qualidade, para garantir a longevidade do produto.

Para lá destas especificações, a Asus apresenta ainda uma série de funcionalidades extra.


Grande parte destas é suportada por software, e felizmente são opcionais. Cabe ao utilizador decidir quais as aplicações que pretende instalar.


Esta board tem uma particularidade interessante, a possibilidade de podermos utilizar uma "armadura" :)


A instalação é relativamente simples. Basta seguir as instruções que acompanham o produto.


Alguns parafusos depois, está terminada a tarefa.

Para compensar o facto de se isolarem os componentes da board, é fornecida uma ventoinha dos tempos dos 486. Mal a vi, pensei logo: vai correr mal. E infelizmente, assim foi. A ventoinha é necessária para forçar o fluxo do ar por toda a zona coberta, mas o ruído que provoca é bastante desagradável. Nada que não se suporte, especialmente quando temos todos os componentes a trabalhar fechados dentro da caixa, mas poderiam ter optado por uma solução menos ruidosa.
De referir que é possível definir a temperatura a partir da qual a ventoinha pode rodar. Desta forma, poupam os ouvidos :)


Neste teste, ao contrário do que tem sido habitual, utilizamos um novo CPU, de topo, diga-se. O Intel Core i7 4770K é de deixar água na boca! Na posse de um CPU tão particular, não pude deixar de experimentar as funcionalidades de overclock automático.

A board tem um conjunto significativo de opções que permitem puxar mais uns MHz pelo processador, mas para tal, é necessário despender algum tempo para alterar parâmetros e testar a sua estabilidade. Infelizmente, o tempo que foi disponibilizado para testar este hardware não permitiu a execução dos testes de overclock manual.


O i7 4770K tem uma velocidade de relógio de 3.5GHz e permite uma velocidade em modo turbo de 3.9GHz, para apenas um núcleo (core). O overclock automático com o dissipador original obteve um máximo de ~4.2GHz, também para apenas um núcleo.

Os resultados dos testes são apresentados para o modo normal, em cima e modo overclock, em baixo.



Como seria de esperar, o overclock permite um ligeiro ganho nos resultados, o que resultará num incremento no desempenho da máquina.


Os resultados do SiSoftware Sandra não apresentam surpresas. Em todos os testes até agora realizados, nunca consegui resultados próximos do hardware de referência, pelo que é de considerar que está board tem um desempenho em linha com o esperado.

Apenas e somente para esclarecer possíveis dúvidas, resolvi testar a gráfica integrada no CPU.


O resultado obtido pensa que dispensa muitos comentários. A gráfica integrada é suficiente para um PC de trabalho e inclusivamente para visualização de vídeo FullHD, mas quanto a jogos, ainda temos de esperar por processadores com a parte gráfica mais potente.



Apreciação Final


A Asus procurou com esta série Gryphon criar uma categoria de produto entre a gama de média e a alta.
Em termos de desempenho, a GRYPHON Z87 não desilude, e os 5 anos de garantia são sinónimo de segurança para o cliente. A opção da armadura permite acrescentar uma camada de protecção para a board, além do que lhe dá um "look" completamente diferente. Como é um extra, cabe ao utilizador definir se o pretende adquirir ou não.

Este é um produto (verdadeiramente) sólido, pelo que se procuram uma board, para o PC, têm nesta GRYPHON Z87 uma boa opção.


GRYPHON Z87


Prós
  • Desempenho em linha com o esperado
  • 5 anos de garantia


Contras
  • Preço um pouco a cima da média
  • Ruído da ventoinha que arrefece a armadura


Outras imagens da motherboard:


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