2015/02/27
ARM faz parceria com o GameBench para melhorar os seus processadores
A evolução dos chips mobile tem sido comparada à situação que se assistiu nos desktop há algumas décadas, e onde não faltam também as tentativas de "batota" de alguns fabricantes. Mas agora é a própria ARM que quer recorrer aos benchmarks, como forma de optimizar os seus processadores.
Os benchmarks são frequentemente utilizados para comparar dispositivos, mas são um pouco ingratos ao querer resumir a um único valor as capacidades de um dispositivo multifacetado. O GameBench foi um benchmark que surgiu em resposta às tentativas de manipulação de resultados pelos fabricantes, que aplicavam definições "aceleradas" quando detectavam um benchmark a correr; e agora é a própria ARM que quer aprender com eles.
Em vez de se limitar a fazer alguns testes específicos, o GameBench corre diversos programas reais e monitoriza o desempenho do sistema. E a ARM achou - e bem - que isso seria uma excelente forma de conseguir analisar o tipo de processamento que as apps mais populares fazem (jogos, apps de streaming, etc.) e usar essa informação para optimizar os seus processadores.
Refira-se que a ARM não tem realmente "chips" seus. Apenas disponibiliza o design dos "cores" que depois os seus associados (fabricantes) podem usar nos seus chips - uns de forma directa, outros com liberdade para alterarem as coisas à sua medida. De qualquer forma, um processador não se faz de um dia para o outro, pelo que só deveremos o impacto desta parceria nos chips de gerações futuras, talvez lá para o próximo ano.
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O que eu tenho visto sobre como fazer uma benchmark mais fiel é correr 5 antutu seguidos e fazer um gráfico do desempenho. A maioria dos sistemas desacelera imenso.
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