2015/03/18

Facebook tenta clarificar as regras sobre o que admite na sua rede


Quem já tiver assistido a uma reunião de condomínio saberá que não é fácil gerir uma dezenas de pessoas de modo a que se comportem civilizadamente - agora imaginem o que será tentar gerir centenas de milhões de pessoas, como acontece com o Facebook.

Manter o equilíbrio entre o que é socialmente aceite por uns e considerado obsceno ou indesejado por outros não é fácil, e o Facebook muitas vezes tem que enfrentar acusações de ambas as partes, nos mais variados casos. Casos que levaram o Facebook a fazer um esclarecimento sobre as regras pela qual se rege.

Regras essas que clarificam que é mesmo permitido a um utilizador registar-se e usar um pseudónimo em vez do seu nome real (esperemos que assim acabem as suspensões por utilizadores que usam os seus nomes "artísticos" no Facebook - assim como o caso de nomes reais que o Facebook suspendeu por considerar serem falsos!) e que também será permitida "alguma nudez", e até conteúdos normalmente "indesejados" desde que sejam enquadrados de forma adequada: por exemplo, falar sobre o racismo sem que isso mesmo seja considerado racista e ficar automaticamente censurado.

São regras de conduta que se percebe que tenham que existir, mas não deixa de ser caricato o Facebook tentar quantificar o que é moralmente aceitável ou não no que respeita à nudez: sendo proibidas imagens de seios onde se veja o mamilo, mas sendo permitidas fotos de amamentação ou de seios com cicatrizes de mastectomias. Por fim, em caso de dúvida podem sempre jogar o "trunfo" de que se trata de conteúdo satírico ou cómico... situação que normalmente permite escapar a todas as regras apresentadas.


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