2018/01/12
LG vai abandonar ciclo de lançamento anual de smartphones
Depois do mercado ter sido habituado a esperar novos smartphones dos fabricantes ano após ano, a LG vai tentar quebrar o ciclo anunciando que abandonará o ciclo de lançamentos anuais e apenas lançará novos modelos "quando for necessário".
Embora a LG nos tenha trazido modelos de enorme sucesso (os celebres Nexus 4 e Nexus 5 são exemplos que nunca serão esquecidos) e tenha continuado a criar modelos interessantes, a verdade é que os últimos anos não têm corrido bem a esta marca sul-coreana.
Para tentar reiniciar uma nova vida, a LG diz que as séries G e V deixarão de ter lançamentos anuais, passando a ter novos modelos "quando forem necessários".
Ora... se por um lado se pode perceber a posição da LG, por outro lado a LG tem também que ter consciência de que não está sozinha no mercado, e que dificilmente conseguirá cativar clientes com smartphones que fiquem desfasados (leia-se: antiquados) face aos mais recentes modelos da concorrência. Aliás, temos até casos como o da OnePlus, que actualizou o OnePlus 5 para o 5T poucos meses depois do seu lançamento, por dizer que era a "altura certa" - o que também faz antever que a LG pudesse querer referir-se a ciclos de lançamento mais rápidos em vez de mais lentos (embora não seja provável que seja isso que a LG tem em mente).
Por mim, já disse por várias vezes; em vez de estar a insistir continuamente na mesma táctica, a LG devia regressar à táctica utilizada no tempo dos Nexus, lançando os seus modelos a preços "de arrasar" - e assim sendo uma verdadeira alternativa aos restantes topos de gama das grandes marcas que têm subido para preços cada vez mais elevados.
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As empresas deviam começar era a lançar programas com estrutura e continuidade. Tentem encontrar um v30 ou um g6 nas lojas mais comuns em Portugal? Ainda vemos v10, v20, g3 e g4 dos 400 aos 600 euros, A marca abandonou o país e as lojas também estão pouco orientadas para vender estes equipamentos.
ResponderEliminarTodas as marcas deviam dar mais tempo aos smartphones. Lançam smartphones de ano a ano e que pouco acrescentam em, relação aos anteriores.
ResponderEliminarAcrescentam no preço... Eles querem lá saber o que nós queremos ou pensamos... No caso da LG, como é possível ser tão boa em marketing de TVs e uma bosta nos smartphones...
EliminarLembro-me da Sony dizer que ia deixar de aumentar os megapixels das câmaras... deixaram de aumentar? Claro que não... com Canons, Nikons, Leicas e por aí em diante a tentar apanhar todos os clientes incluindo os da Sony não se poderiam dar a esse luxo.
ResponderEliminarCom a LG é a mesma coisa, o que eles estão a dizer é "vamos manter os modelos que lançarmos por mais tempo e por isso não vão desvalorizar tão rapidamente já que continuam no mercado e a ser fabricados".
Resta saber se a LG vai relacionar o manter os modelos durante mais tempo no mercado com manter o suporte/ actualizações durante mais tempo que é o que muitos procuram e poucas marcas dão.
Ou então podem estar a pensar em lançar novos modelos todas as semanas tipo marcas de roupa... com estas empresas nunca se sabe ao certo.
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarO suporte e as atualizações são o nicho que as marcas deviam trabalhar. Existem "boas intenções" mas este objectivo não está nas prioridades das marcas (expecto uma ou outra marca).
EliminarNão é necessário reinvindicar por novos smartphones todos os anos. O mercado está "igual" ou muito próximo do que era faz 2 anos. Actualmente, os equipamentos chegaram à fasquia de 4 dígitos (uma tendência para manter) e aquilo que prevalece nas características são: Qualidade do Ecrã 18:9, Sensor de impressões digitais para desbloquear ou o uso da Retina, qualidade de câmaras fotográficas (que tudo não passa de software) e pouco mais.
ResponderEliminarA segmentação de linhas acarreta encargos estrondosos porque quando se paga um smartphone pagamos a Publicidade, a presença em Feiras de Tecnologia, as margens de lucros e por fim... A tecnologia "inovadora" daquele ano. A evolução tem de existir mas se "valer a pena".