2018/07/22

Os 5 erros frequentes ao usar o ar condicionado num automóvel


Longe vão os tempos em que as viagens longas eram feitas de noite para evitar as horas de maior calor ou em que se circulava nas autoestradas com as janelas do carro abertas para aliviar o calor. O ar condicionado, hoje presente na grande maioria dos automóveis, veio alterar esta situação, facilitando, não só as viagens longas, mas também as deslocações do dia-a-dia.

No entanto, existem alguns erros que quase todos cometemos ao utilizar o ar condicionado num automóvel, e estes são os cinco erros mais comuns.

  1. ligar o ar condicionado no máximo assim que entramos no carro: no Verão, o interior de um automóvel parado ao sol pode chegar aos 60º mas é possível "voltar" a uns bem mais agradáveis 25º em pouco tempo, seguindo algumas regras. Um dos erros mais frequentes é ligar o ar condicionado no máximo. O correcto será abrir as portas e janelas para ventilar o interior do veículo durante um ou dois minutos, antes de ligar o ar condicionado; uma vez ventilado o habitáculo, já se pode entrar, fechar as portas e janelas e ligar a climatização;

  2. manter a recirculação de ar fechada: este é outro erro frequente; muitos condutores têm o hábito de deixar a recirculação do ar ligada constantemente, impedindo a entrada de ar do exterior e tornando o ar "viciado" no interior (o que acontece rapidamente se estiverem diversos passageiros na viatura). A recirculação do ar só deve ser feita em situações pontuais (como para o rápido desembaciamento dos vidros, usando o A/C), ou para evitar a entrar de fumo, mas deverá ser desligada logo que possível;

  3. não ligar o ar condicionado porque de manhã não está calor: dependendo da zona da Europa em que nos encontrarmos, algumas manhãs de Verão podem ser frescas (este ano por cá, bem o temos sentido). Apesar disto, é aconselhável ligar o ar condicionado, mesmo que com uma temperatura um pouco mais alta, de forma a evitar o embaciamento dos vidros quando a temperatura exterior aumentar ligeiramente;

  4. não direccionar correctamente os difusores de ar: muitas vezes ouvimos quem viaja connosco a pedir para "aumentar o ar condicionado porque não sinto fresco", mas na maioria das vezes não é uma questão de temperatura, mas sim da direcção em que o ar circula no interior do habitáculo. Para conseguir uma melhor repartição do ar, os difusores devem estar direccionados para cima e não para a cara dos ocupantes. Com este simples gesto é possível repartir o ar uniformemente por todo o habitáculo, permitindo que chegue a todos os ocupantes;

  5. esquecer a manutenção: tal como acontece com o óleo, os pneus ou o líquido dos travões, também o sistema de climatização dos automóveis necessita de manutenção regular. O recomendável é mudar os filtros do ar condicionado a cada 15 ou 20 mil quilómetros e recarregar o gás a cada 3 ou 4 anos.

Principalmente no Verão, é importante não substimar os efeitos do calor quando estamos ao volante. Segundo alguns estudos, uma temperatura interior de 35º faz com que o condutor reaja 20% mais devagar do que outro condutor que conduz com uma temperatura de 25º. Acaba por ser um efeito semelhante a conduzir sob uma taxa de álcool no sangue de 0,5 gr/l.

Portanto já sabem, este Verão, tentem viajar com o interior do veículo a uma temperatura agradável.

3 comentários:

  1. Este artigo está no CM. Possuem alguma crónica tecnológica lá?

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    1. Foi uma adaptação de um press release da SEAT, é provável que apareça em muitos outros locais.

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  2. Algo que é frequente ver as pessoas fazerem no AC é definir para o máximo/mínimo de temperatura e depois de estar demasiado quente/frio, desligar, quando volta a ficar frio/quente, voltam a ligar na mesma definição.
    Depois queixam-se que o AC consome muito.
    Eu tenho a ligeira impressão que o AC é bem mais eficiente se escolhermos uma temperatura lógica e o deixarmos funcionar no modo automático. Dessa forma ele mantém a temperatura e trabalha em regimes mais baixos, ao invés de estar sempre a "bombar"...

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