2018/09/07

Operadores nos EUA limitam velocidade de acesso ao YouTube e Netflix


Os atropelos à neutralidade de acesso à internet vão-se sucedendo, e nas ligações móveis o caso vai sendo cada vez mais frequente no acesso a serviços de streaming de vídeo.

Têm velocidades 4G mas continuam a ficar à espera para ver vídeos? Nos EUA a explicação está encontrada, tendo sido confirmado que a Verizon, AT&T e T-Mobile (e também a Sprint, mas em menor escala) reduzem propositadamente a velocidade de acesso a serviços como o YouTube e Netflix.

O "throttling" foi apanhado com a ajuda da app Wehe que analisa o tráfego de dados e recolhe informação sobre tratamento diferenciado; tendo apanhado casos, por exemplo, de utilizadores cujo smartphone conseguia aceder à internet a velocidades de mais de 6Mbps, mas que quando tentavam utilizar Netflix viam essa velocidade ser reduzida para menos de 2Mbps.

Os operadores defendem-se dizendo que é apenas a "gestão da rede" necessária para garantir a qualidade do serviços a todos os utilizadores, e convidam os clientes a pagarem por tarifários mais caros caso não queira estar sujeitos a estas reduções de velocidade. Se calhar, será mais conveniente pagar-se por um serviço de VPN que impeça que os operadores saibam que dados se está a utilizar, não?

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