2018/11/01
Empresa chinesa lança primeiro smartphone com ecrã dobrável
A Rouyu Technology quer antecipar-se à Samsung, e diz já ter para venda o seu smartphone com ecrã dobrável - que no entanto chega com o tipo de falhas que um fabricante como a Samsung não poderá cometer.
Já é costume que quando uma nova tecnologia está prestes a chegar ao mercado, alguns fabricantes se tentem antecipar para poderem dizer que foram os "primeiros" a fazê-lo, e é precisamente isso que acontece com o primeiro smartphone / tablet com ecrã flexível dobrável. A Rouyu Technology diz já ter um smartphone funcional com ecrã dobrável, o Royole FlexPai. Mas infelizmente, depressa se percebe que se trata apenas de uma manobra mediática para tentar obter a desejada posição de ser o "primeiro" a trazer um ecrã dobrável para o mercado.
Para começar, a empresa em questão tem estado a explorar o fabrico de ecrãs flexíveis há vários anos, pelo que aquilo que está a fazer agora é simplesmente pegar num dos seus protótipos e anunciar que se trata de um modelo final pronto a ser comercializado.
Este modelo supostamente já utilizará o mais recente Snapdragon 8150 (que nem sequer foi anunciado ainda pela Qualcomm) e estará disponível com 6/8GB de RAM e capacidades de 128GB, 256GB e 512GB. Temos também uma câmara dupla de 20MP+16MP. Os preços começam nos 1100 euros para o modelo de base com 6GB+128GB, e vão até aos 1645 para o de 8GB+256GB. Quanto ao ecrã flexível de 7.8" (1920 x 1440), pode ser dobrado deixando-o do lado de fora, pelo que pode ser utilizado mesmo quando está dobrado, permitindo a sua utilização em qualquer orientação - mas com uma dobra que o deixa num formato bastante incómodo e volumoso.
Mas se pensam que o preço é o pior... esperem só para ver o que se segue.
Mesmo tendo um preço de topo de gama, este FlexPai flexível exibe o tipo de falhas que poucas pessoas estarão dispostas a admitir num smartphone dobrável, nomeadamente o de um ecrã que fica "enrugado" ao ser desdobrado - especialmente quando se está a falar de um equipamento que custa para lá dos 1000 euros. Será seguramente este tipo de detalhes que tem feito com a Samsung (e outros fabricantes) estejam a demorar tanto para trazer um smartphone / tablet com ecrã flexível para o mercado.
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