2018/11/01
Google passa a exigir JavaScript para fazer sign-in
A Google está a reforçar a segurança dos seus serviços, e entre as alterações passa a estar a obrigatoriedade de ter JavaScript activado no browser para se poder fazer o sign-in, para efeitos de avaliação de risco.
A medida poderá estar em parte relacionada com a do novo Recaptcha v3, que também passa a distinguir utilizadores humanos de bots sem necessidade de ter que fazer nada, apenas com base no tipo de comportamento que se tem. Para que se possa fazer esse tipo de análise à forma como escrevemos, fazemos scroll, ou tocamos num touchscreen, é necessário ter o JavaScript activado - motivo pelo qual a Google estará a exigir isso.
Não se poderá dizer que é uma coisa nova. Já no passado falamos de como os bancos e outras instituições estão a fazer o mesmo tipo de coisa para determinar o grau de risco, e se um utilizador é mesmo aquele que utiliza habitualmente o serviço, ou se é algo diferente que mereça vigilância mais apertada. Estes sistemas podem chegar ao ponto de analisar a forma como se pega no smartphone, a velocidade e cadência de escrita, etc.
Ainda assim, e como raras vezes as "obrigatoriedades" funcionam bem, teria sido simpático que a Google se limitasse a alertar os utilizadores para os riscos acrescidos caso não tivessem o JavaScript activado, mas que continuasse a permitir o sign-in sem JavaScript se o utilizador assim o entendesse (poderá já estar a usar formas de segurança adicionais, como chaves de hardware ou autenticação 2-factor). Afinal, é a própria Google que diz que apenas 0.1% dos utilizadores tem JavaScript desactivado... e não teria custado muito deixar que fossem eles a tomar a decisão.
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A Google sempre teve uma péssima forma de passar notícias, são tantos os serviços novos e ou novas funcionalidades que todos os dias apresentam que o departamento de marketing da empresa deveria funcionar a todo o vapor, nunca percebi nem percebo esta inabilidade de comunicar e até diria de fazer chegar os produtos da empresa ao Mundo, alguém percebe a estratégia por detrás da venda dos Pixel, enfim Google a ser Google.
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