2019/03/08
A câmara grande-angular do Galaxy S10
Os novos Galaxy S10 da Samsung chegam hoje às lojas e, enquanto vamos tratando da análise completa, vamos desde já avançar com um dos seus elementos diferenciadores que mais se fará notar: a sua câmara ultra-wide.
O Galaxy S10 vem recheado de argumentos que serão apreciados por quem estiver disposto a pagar por este topo-de-gama, como o sensor de impressões no ecrã, ecrã quase total (que em vez de notch recorrer a furos para a câmara frontal - 3D no caso do S10+), carregamento wireless reversível, e até a presença de uma ficha de headphones tradicional - demonstrando que há forma de "arranjar espaço" para ela, e sem que isso impeça que permaneça à prova de água. Mas, aquilo que mais me atraiu logo desde o primeiro dia foi o seu conjunto de câmaras... e uma delas em particular.
O Galaxy S10+ vem equipado com uma câmara de 12MP telefoto (com estabilização óptica), uma câmara de 12MP dual-pixel dual-aperture (também com estabilização óptica), e uma terceira câmara de 16MP com objectiva grande angular (123º). Ora, é precisamente esta terceira câmara que faz toda a diferença face à maioria dos smartphones no mercado.
Nos últimos anos assistimos à popularização das câmaras adicionais com telefoto, para aproximar os elementos mais distantes (e também auxilia o processamento para determinar a profundidade, é certo). Mas, muitas vezes, o que interessa aos utilizadores é conseguirem tirar uma foto das coisas que têm perto de si, e é aí que a câmara ultra-wide do Galaxy S10+ pode fazer "milagres".
Veja-se o exemplo de um caso comum, de quando se está tirar uma foto à comida.
Esta a típica foto do que normalmente se obtém quando se tira uma fotografia do prato à nossa frente. Mas, mude-se para a grande angular, e o resultado é este:
Com um único toque, passamos a apanhar quase toda a mesa em vez do prato; e o mesmo se aplicaria às pessoas nela sentadas.
Embora as vantagens da grande angular sejam evidentes em situações de "interiores", onde nem sempre podemos dar uns passos para trás para apanhar tudo o que se deseja, também no exterior se fazem notar:
Passando à grande angular, ficamos com uma imagem bastante mais completa de toda a área envolvente.
É certo que o recurso à lente grande angular significa uma maior distorção - que se torna progressivamente mais visível à medida que nos aproximamos das margens da imagem - mas não deixa de ser uma valiosa ferramenta que fica sempre à disposição, ampliando drasticamente a utilidade da(s) câmara(s) do smartphone.
Pensava eu que a câmara grande-angular do S10 se fosse revelar como sendo uma mera curiosidade que pouco ou nenhum impacto iria ter... e até ao momento está a ser o elemento que me parece mais significativo de entre todas as melhorias feitas relativamente ao S9.
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A LG já faz isto há anos e nunca foi valorizado. Eu adoro o meu g6 por isto mas não entendo o desprezo dado a esta feature. Com a Samsung agora chamam novidade
ResponderEliminarTem, mas esta da Samsung é ainda mais "wide"; e tens a wide sem sacrificar a câmara normal nem perder a capacidade de zoom óptico (que também dá jeito). Não é por acaso que o G7 não se fez destacar nas câmaras (no DxOMark fica-se pelos de 83, ao nível de um Galaxy S6 Edge de 2015).
EliminarMas sim, foi um percursor que veio relembrar a utilidade das grande-angulares.
Sim a grande angular é muito fixe mas... Ananás na pizza??? HERESIA!
ResponderEliminarPizza? Onde?
EliminarAquilo é apenas uma rodela de massa com condimentos sortidos por cima... ;)