A NASA seleccionou a missão Dragonfly, que espera colocar um drone voador em Titan daqui por 15 anos.
Enquanto se vão considerando drones voadores para explorar outros planetas do sistema solar, para Titan - uma das mais populares luas de Saturno - essa opção torna-se quase automaticamente aprovada. Com apenas um sétimo da gravidade terrestre e uma atmosfera quatro vezes mais densa, voar torna-se na opção mais eficiente. Aliás, se alguma vez por lá andarmos, poderemos voar com facilidade se colocarmos asas!
Com 3 metros de comprimento e envergadura, o Dragonfly é um drone gigante com oito hélices (quatro rotores duplos) que poderá deslocar-se em Titan voando de ponto de interesse em ponto de interesse, onde pousará para fazer a devida exploração, percorrendo distâncias de até 14 km numa hora. Com esta capacidade, o Dragonfly tem o potencial para bater todos os recordes a nível de distância percorrida fora do nosso planeta (isto se, até lá, não for criada uma rede de auto-estradas da Tesla em Marte, para os roadsters marcianos.)
Só temos que esperar até 2034 para vermos Titan mais de perto que nunca, com a missão a Dragonfly a ser lançada da Terra em 2026 se tudo correr como planeado.
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