Numa altura em que os sistemas tradicionais ocupam dezenas de gigabytes, nada como olhar para alguns exemplos mais compactos vindos do universo Linux, que nos fazem repensar se realmente se estará a tirar partido dos terabytes e gigabytes que temos nos nossos computadores.
Tiny Core Linux - 11MB
Começando pelas edições realmente compactas, o Tiny Core Linux está disponível em três versões, com a mais compacta a pesar apenas 11MB, e podendo funcionar com apenas 64MB de RAM se não usarem GUI. A última actualização é de Janeiro de 2019.Damn Small Linux - 50MB
O Damn Small Linux é um dos veteranos dos Linux ultra-compactos, mas infelizmente tem estado parado há mais de uma década (2008). Isso faz com que apenas seja aconselhado para máquinas antigas que não sejam ligadas à internet, bastando que tenham um mínimo de 16MB de RAM na sua versão mais "leve" (ou 128MB na versão mais "pesada").SliTaz - 50MB
O SliTaz é também um Linux que pode funcionar inteiramente a partir de memória, podendo ser carregado de um CD ou pen USB, com a versão mais recente a ter sido lançada em 2018.Alpine - 130 MB
O Alpine Linux foi criado para máquinas virtuais e também corre directamente de RAM, com forte preocupação na segurança. Ainda assim, também suporta desktops se activarem as devidas opções, e mantém-se actualizado (Outubro de 2019).Puppy Linux - 300 MB
O Puppy Linux já não é tão compacto quanto foi em tempos, agora apreciando ter a "imensidão" de 1GB de RAM. Está disponível em 11 variantes, com a última actualização de Março de 2019.Raspbian - 400MB a 1.2GB
O Raspbian é uma versão do Debian criada para o popular Raspberry Pi, e por isso é natural que se mantenha actualizado - com a última versão a ser de Setembro de 2019.SparkyLinux base edition - 540MB
O SparkyLinux também é baseado em Debian, e visa facilitar a experiência dos utilizadores disponibilizando uma ambiente Enlightenment pronto a funcionar - embora com cerca de 2 dezenas de gestores de janela e desktops à disposição. A última versão é de Novembro de 2019.ArchBang - 600-700MB download
Embora comece a chegar ao limite do que cabe num único CD, o ArchBang ainda se enquadra nas versões compactas, sendo baseado no Arch Linux e com o gestor de janelas Openbox. Mantém-se super-actualizado, com a última versão a ser de Novembro de 2019.BunsenLabs Linux Helium - 600MB a1.2GB
O BunsenLabs Helium é baseado na distro CrunchBang++, recorrendo ao Debian como base e Openbox. A última versão é de Julho de 2019.Bodhi Linux - 700MB
O Bodhi é um Ubuntu "light" com desktop Moksha (baseado em Enlightenment). Embora ainda não tenha sido actualizado este ano, oferece uma plataforma bastante modular e configurável para se ajustar às necessidades de cada um.antiX Linux - 1GB
Com 1GB, entramos na secção dos Linux "relativamente" compactos, com este antiX a ter como destaque a não utilização do systemd. É baseado em Debian e conta com a última actualização em Outubro.LXLE - 1.2GB
Baseado em Ubuntu, o LXLE foi actualizado em Setembro e tem como missão dar nova vida a qualquer computador mais antigo. Mesmo não sendo tão compacto como outros, é um dos que poderá ser mais funcionais.Linux Lite - 1.4GB
Também não tão compacto quanto o desejável, este Linux Lite também recorre ao Ubuntu, podendo correr com apenas 768MB de RAM (mas preferencialmente 1GB). Foi actualizado em Setembro de 2019.Lubuntu - 1.6GB
Entrando em edições que já são mais populares, temos também o Lubuntu ("light Ubuntu"), que recorre ao LXQt para se manter mais amigo das máquinas antigas (pessoalmente prefiro o Xubuntu com Xfce), e conta com actualização em Outubro de 2019.Elive - 2.4GB
Terminando com este Elive que superar os 2GB de download, tem a vantagem de poder funcionar com 256MB de RAM, e também contar com actualizações recentes, de Outubro de 2019.[via ZDnet]
Autêntico serviço público de excelência.
ResponderEliminarObrigado.
Continuo a achar que o problema do Linux é este mesmo a quantidade de distribuições, e quem está a escrever estas palavras é alguém que tem alguma modalidade para escrever, eu já fiz uma distribuição em Linux, mas rapidamente percebo que era um erro, muitas vezes deixamos o ego falar mais alto.
ResponderEliminarEsse não será certamente o problema do Linux.
EliminarIsso seria como dizer que o problema dos bolos é a possibilidade de cada ser humano poder fazer o seu bolo (e oferecer ou vender se assim entender).
A meu ver, o "problema" com o Linux nem é por parte do Linux mas sim por parte das empresas que boicotam o Linux. Temos como expoente máximo a ausência de drivers para boa parte do hardware que, inevitavelmente, claro está, sempre existe para Windows ou Mac.
Isso e a irredutível incapacidade para alguns utilizadores tentarem experimentar o Libre Office ou outros programas livres que não custam nem um cêntimo e que podem ser usados (pasme-se!) também em Windows para preparar uma possível transição mais harmoniosa para 100% Linux.
E, claro está, falta mais formação e informação para o consumidor.
Queria escrever'' moralidade'', obrigado.
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