O primeiro lote oficial de satélites Starlink volta a chatear os astrónomos, tal como o lote anterior (de testes) que tinha sido enviado para órbita.
Alguns astrónomos continuam preocupados com o impacto que estas mega-constelações de satélites irão ter na observação do céu nocturno. Mesmo agora, ainda se estando a falar de cerca de uma centena de satélites, o impacto já é bem visível, quanto mais quando se tiver a constelação completa com mais de 40 mil satélites.
Starlink satellites during a meteor shower on Nov. 22. pic.twitter.com/wJVk1qu49E— Patrick Treuthardt, Ph.D. (@PTreuthardt) November 25, 2019
No entanto há ainda que esclarecer se este efeito apanhado no vídeo será um efeito que se manterá permanentemente ou se, como aconteceu no lote de testes, é algo que apenas será problemático nesta fase inicial em que os satélites se estão a espalhar lentamente para as suas órbitas de destino, mas depois deixará de ser problema. Embora, inevitavelmente, ter 30 ou 40 mil satélites (não contando com os milhares de outras constelações concorrentes), irá seguramente criar muitas mais interferências, tanto a nível visual como a nível de emissões de rádio, do que ter apenas os cerca de 5 mil que existiam até ao momento.
... Poderá ser uma boa forma de incentivar o lançamento de mais telescópios e observatórios para o espaço, quer fiquem em órbita ou instalados em locais como a lua, e mais protegidos dessas interferências.
Vai ser usar o google maps para se sair da Terra para o espaço.
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