2020/04/11
IBM vai disponibilizar cursos de COBOL gratuitos
Nos EUA assiste-se a um procura "desesperada" por programadores de COBOL, ao ponto da IBM oferecer cursos gratuitos para tentar aliviar a situação.
Numa altura em que as linguagens de programação da moda são coisas como Python, Java, C++, Javascript, Go, muitas pessoas poderão nem ter consciência de quanta na infraestrutura da sociedade moderna continua assente numa linguagem de programação com 60 anos: o COBOL.
Muitos sistemas bancários e estatais continuam a funcionar sobre COBOL, em coisas que se tornaram tão complexas e gigantescas ao longo das décadas, que actualmente ninguém quer sequer pensar em quanto tempo e dinheiro seria necessário para refazer tudo numa linguagem mais moderna. E o problema é que poucos são aqueles que nestas últimas décadas tiveram interesse em aprender uma linguagem de tão programação tão antiga, cuja estrutura remonta ao tempo dos cartões perfurados, e daí o problema em encontrar programadores capazes de trabalhar com ele.
Para amenizar a situação, a IBM vai disponibilizar cursos de COBOL gratuitos, para dar resposta aos pedidos de inúmeros estados que têm tido dificuldade em processar o elevado número de pedidos de subsídio de desemprego nos EUA causados pelo coronavirus.
... A situação não é propriamente nova, sendo que já no passado falamos da procura por programadores reformados que ainda se lembrassem de programar em COBOL (eu ainda faço parte do lote que aprendeu COBOL, a ser programado em folhas de papel com as colunas desenhadas antes de ser transferido para o computador. :)
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Eu também faço parte desse lote que ainda aprendeu o Cobol em folhas de papel... apesar de já me lembrar de pouca coisa uma vez que não voltei a usar Cobol...
ResponderEliminarCobol, a minha segunda lingua que aprendi nos anos 90 e que hoje em 2020 ainda uso e gosto, sem esquecer todas as outras que tambem uso
ResponderEliminarÉ o dá quando não acompanhamos a evolução tecnológica ou quando os fundos para migrar os sistemas acabam ou não são disponibilizados.
ResponderEliminarOs gestores que tomaram essas decisões já provavelmente não estão connosco ou mudaram de empresas, é o empurrar com a barriga os problemas de fundo.
Infelizmente é uma realidade demasiada presente nas empresas de hoje.
Evolução, migração, porquê?! Só porque sim?!
EliminarCria lá código estável e sólido com a tua framework de javascript que muda de mês a mês e que corra durante décadas sem problemas.
EliminarO problema é que ainda não inventaram um Systems tão robust fiável como o CICS / COBOL
EliminarHé pá velhos tempos. Aprendi Cobol e RPG II na altura.
ResponderEliminarContinuo a programar em Cobol e já o faço desde 1980.
ResponderEliminarOlá, gostaria de entrar neste mercado de mainframe com cobol, como vc é extremamente experiente na área, poderia indicar um bom curso ? sou formado em análise de sistemas mas atuo na área de suporte, não aguento mais, gostaria de entrar como desenvolvedor.
EliminarAinda me lembro da programação Cobol. Fiz alguns programas em Cobol. Uma linguagem muito estruturada e muito robusta e eficiente no trabalho com ficheiros indexados. Acho que vou trabalhar para os EUA. Mas só depois do COVID19
ResponderEliminarPara quem tem experiência, como pode concorrer para um emprego a distância. Há essa hipótese?
ResponderEliminarFoi minha primeira linguagem. Como digo quem nunca esqueceu o ";" que atire a primeira pedra. Trabalhei com Natural/ADABAS e também com PL1/DB2, mas nada é igual ao COBOL. Tinha um professor que falava: COBOL jamais acabará. Isso foi nos anos 90
ResponderEliminarTrabalhei com suporte mainframe no antigo banco Bamerindus, na década de 80/90.
EliminarRACF, DFHSM, STORAGE, etc.
Saudades eternas.
Um dia eu volto.
Boa tarde
ResponderEliminarEstou a tentar encontrar esses cursos de e-learning de cobol para fazer uma (re)aprendizagem mas não estou a conseguir. Onde posso encontrar os mesmos?
Pelo que percebi ainda não estão disponíveis, só na próxima semana. Ver primeira frase do primeiro link do texto do artigo: "IBM is releasing a free training course next week to teach the 60-year-old programming language COBOL to coders."
EliminarComo o artigo era de 10 de Abril e 13 já seria outra semana pensei que já estaria disponível...
EliminarEu comecei a programar, primeiramente em Assembler, e depois em Cobol, no dia 01/09/1977. Trabalhei como programador em Cobol pelo menos 8 anos, porque trabalhei com outras tantas, Basic, Assembler e Prgress. Já estou aposentado, mas se alguma empresa americana me quiser, poderei trabalhar nos Estados Unidos sem problema.
ResponderEliminarEu desde 79. Ainda tenho aplicações a funcionar e bem, sendo uma de processamento de salários, perfeitamente atual.
ResponderEliminarAinda tenho aplicações a funcionar. Desenvolvi dezenas, para os mais variados ramos de atividade. Comecei em 79. Robusto e permite fazer tudo.
ResponderEliminarFoi minha primeira linguagem nos idos de 1989. Robusto, confiável e além de tudo é uma grande linguagem para desenvolver e aprimorar a lógica de cada um. Trabalhei com sistemas estruturantes do governo federal na maior estatal de ti da América Latina. Adoro programar em Cobol mas infelizmente não faço nada a muito tempo. Estou aposentado mas pesquisando como posso me atualizar no desenvolvimento novamente (em Cobol). Qto a modernização, nenhuma linguagem tem a robustez e confiabilidade para fazer o que o Cobol faz com processamento de grandes lotes de volumes de dados.
ResponderEliminarSou instrutor de Cobol e CICS ... meu primeiro curso de Cobol foi em 1973 em um Kyoey Facom que fazia oprocessamento do Imposto de Renda. Mas minha carreira começou na Lion em 79. E aprendi muito la, com cursos na IBM de técnicas e recursos especias em Cobol e Cics. From 27 anos. Se hoje tivesse trabalho remoto para programr COBOL e CICS eu o faria. Sem dúvida, Cobol é insubstituivel.
ResponderEliminarDECIMAL-POINT IS COMMA rsrsrs, saudades da época de programar em formulário de papel com 80 colunas quadriculadas.
ResponderEliminarCurso de COBOL em 1981... programador COBOL com 12 anos de idade... Coisa boa... Depois, DBASE III-Plus... Ô coisa véia...
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