2020/10/13

Apple apresenta iPhone 12

A Apple revelou finalmente os seus novos iPhone 12, com os correspondentes iPhone 12 Pro e também um iPhone 12 mini.

Os rumores revelaram-se acertados, e este ano temos quatro novos iPhones: o iPhone 12 mini, iPhone 12, iPhone 12 Pro e iPhone 12 Pro Max. Todos eles contam com um novo design que recupera a forma dos iPhone 4, agora com ecrãs OLED Super Retina XDR em todos eles, e que no 12 Pro max chega a uma resolução de 2778x1284 pixeis (2532x1170 nos de tamanho intermédio, e 2340x1080 no mini), com suporte para HDR e Dolby Vision.
No interior temos o A14, de 5nm, que a Apple diz ter um CPU 50% mais rápido que "qualquer outro", GPU 80% mais rápido, e Neural Engine também 80% mais rápido, capaz de realizar 11 biliões de operações por segundo.
O 5G foi um dos elementos de grande destaque - ao ponto de nos fazer recear que este iPhone 12 viesse a ser conhecido como "o iPhone feito a pedido pelas operadoras" - repetindo até à exaustão as muito apregoadas vantagens do 5G e de como irá permitir fazer tudo o que se possa imaginar sem no entanto referir que, neste momento, a cobertura é sofrível ou inexistente, e que em muitos locais estará a vários anos de distância - na melhor das hipóteses! Também não foi feita referência a todos os testes reais feitos ao 5G que por agora dão velocidades inferiores ao 4G, ou as ligações mmWave que praticamente obrigam a procurar locais bastante específicos ao estilo de uma "caça ao tesouro". Mas felizmente as coisas não se ficaram por aí.

Outra das grandes apostas voltou a ser nas câmaras, com os iPhone 12 a ter direito a duas, e os iPhone 12 Pro a receberem um conjunto triplo complementado com LIDAR - e com o 12 Pro a ter direito a sensor melhorado. Conjuntos que dão uso ao poder acrescido do A14 para combinarem informação e produzirem fotos excelentes em todo o tipo de condições. São até capazes de gravar vídeo em Dolby Vision, que também pode ser editado directamente no iPhone, tornando-os em verdadeiras máquinas cinematográficas, mesmo não se podendo esquecer que a maioria dos utilizadores não terá ambições de fazer produções dignas de Hollywood.

Temos também o regresso do MagSafe, que agora consiste num sistema de encaixe magnético que não só garantirá o alinhamento perfeito para o carregamento wireless, como também como sistema de encaixe para diferentes acessórios, como capas de protecção (e numa das imagens pareceu-me ver um carregador de automóvel que usava apenas o sistema magnético como fixação).

Quanto às ausências, confirmou-se que os 120Hz ficaram pelo caminho (seguramente serão um dos pontos de destaque para o modelo do próximo ano), e inexplicavelmente a Apple continuou sem apresentar os seus AirTags para permitir tirar real partido da capacidade de localização Ultra Wide Band. Poderá ser sinal que o litígio com a Tile ainda não estará completamente resolvido.

Quanto aos preços, o iPhone 12 mini começa nos $699, iPhone 12 nos $799, o iPhone 12 Pro nos $999 e o iPhone 12 Pro Max nos $1099. Os demais iPhones passam a ser o iPhone SE por $399, iPhone XR por $499, e iPhone 11 por $599, ficando assim preenchida a gama de preços para todos os gostos. Mas não esquecer que os iPhone 12 deixam de incluir carregador e earphones.

Actualização: já temos os preços para Portugal destes iPhones 12.

15 comentários:

  1. Também ficou em falta o fingerprint no side button.

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  2. O SoC anterior era o A13.
    Saiu um iPad com A14 - e deram-lhe mais 20% do desempenho do CPU.
    "Ah, a Apple já não consegue mais ..."
    Afinal a Apple diz ter um CPU 50% mais rápido que "qualquer outro", GPU 80% mais rápido, e Neural Engine também 80% mais rápido

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    1. Este vai ser idêntico ao do iPad, ou inferior. Dizer “ mais rápido” que “qualquer” coisa é puro marketing. Os Benchmarks em breve esclarecerão.

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    2. Ah sim? É habitual a Apple mentir neste números? Nõ tenho essa ideia.

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    3. Não é preciso mentir, basta escolher bem as palavras, como a Apple é especialista a fazer.
      Como disse, tudo o que eles disseram é puro marketing. Ser "mais rápido" - em quê, em que teste, em que condições? E qual o termo de referência - "qualquer outro".
      Fico muito feliz que seja 50%, ou 100%, ou 1000% mais rápido, agradeço. Mas se no iPad foi preciso compararem com o seu próprio CPU de há duas gerações para ser 50% mais rápido, não estou a ver como conseguirão que no iPhone, mais constrangido pela bateria, o poderá ser. Mas lá está... pode haver algum teste específico onde até seja. Como disse, é aguardar uns dias até saírem benchmarks concretos.

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    4. 20%
      https://www.macrumors.com/2020/10/15/iphone-12-pro-benchmarks-geekbench/

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    5. Como se esperava... mais lento que o do iPad.
      https://www.gsmarena.com/antutu_scores_suggest_iphone_12_chipset_is_downclocked_gpu_is_slower_than_on_the_11series-news-45835.php

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  3. A única coisa que presta é o a14, o resto é balela, mais um ano se passa e não é dessa vez que compro um aifone, continua horrível o design além de ultrapassado. Só pra fãsboys mesmo.

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    1. Se é para fanboys, não entendo porque te foste dar ao trabalho de comentar...

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  4. é sempre bom confrontar os tótós e ver o ponto que chegou esta sociedade

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  5. Pena não incluir o ecran de 120Hz.. :/
    Era a gota de água que me faltava para eu arriscar e tentar um iPhone pela primeira vez..
    Um dos motivos apresentados era o 5G+120Hz ser muito para a bateria. Mas, já há android que conseguem ter ambos julgo que nºao se tenha de andar sempre a carregar..

    Por favor não levem este comentário para guerras android+iPhone..

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    1. Sim, está ali o link para o artigo em que já referimos isso. Também estou na mesma posição.
      Sim, há modelos Android com 5G e 120Hz, no entanto, nos iPhones tens uma bateria mais reduzida, e a Apple não iria aceitar que a autonomia se reduzisse drasticamente (aliás, já por algum motivo implementou o "smart mode", para só activar o 5G quando achar que é necessário - o que demonstra desde logo o quanto, nesta fase, o 5G pesa na bateria).
      É aguardar mais um ano... já que por agora, quem comprar estes iPhones estará a pagar pelo 5G que não vai poder usar até sabe-se lá quando...

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    2. Concordo..
      Talvez a bateria seja o componente que mais se mantém inalterado nos smartphones. Surgiram já algumas tecnologias que conseguem oferecer mais "juice for the size" mas talvez estas novas tecnologias ainda sejam muito recentes/"beta", para ainda não terem sido incluídas em smartphones..

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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