2020/10/13

Coronavirus pode sobreviver nos ecrãs por 28 dias

Quem não tiver por hábito limpar regularmente o ecrã do seu smartphone deverá reconsiderá-lo, com um novo estudo a revelar que o coronavirus por lá poderá sobreviver durante 28 dias.

Não era preciso uma pandemia para nos relembrar que os ecrãs dos nossos smartphones e tablets, sujeitos a constantes toques, são um autêntico antro para todo o tipo de germes, incluindo os vírus. É por isso que desde há muito se recomenda ter cuidado especial com a sua limpeza e higienização regular. Recomendações que assumem importância redobrada com este novo estudo.

Investigadores australianos revelaram que o vírus SARS-CoV-2 (popularizado pelo seu nome de família, coronavirus) se pode manter infeccioso em determinadas superfícies por bastante mais tempo do que se pensava, podendo manter-se infeccioso mesmo depois de ter passado 28 dias em superfícies de vidro e aço (e também notas), mais 11 dias que o vírus da gripe.

Estes são resultados preocupantes. Em superfícies porosas, como roupas, o coronavirus aguenta-se apenas metade do tempo (14 dias). E embora os resultados possam variar em função da temperatura e exposição ao sol, o resultado prático acaba por ser o mesmo: não se esqueçam de aplicar aos smartphones e tablets o mesmo tipo de cuidados praticados com a lavagem e desinfecção das mãos, particulamente no caso de equipamentos que possam ser partilhados por várias pessoas.

3 comentários:

  1. Eu acho que a esclarecimento dos leitores se deve acrescentar que o a superfície utilizada no teste não esteve exposta a raios uv (sol ou outros) e não usaram as droplets (gotículas) por onde o vírus realmente se espalha e que contém glóbulos brancos.

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  2. Eu acho que a esclarecimento dos leitores se deve acrescentar que o a superfície utilizada no teste não esteve exposta a raios uv (sol ou outros) e não usaram as droplets (gotículas) por onde o vírus realmente se espalha e que contém glóbulos brancos.

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  3. "não se esqueçam de aplicar aos smartphones e tablets o mesmo tipo de cuidados praticados com a lavagem e desinfecção das mãos, particulamente no caso de equipamentos que possam ser partilhados por várias pessoas".

    Totalmente a favor da higienizição do smartphone, quanto mais não seja pelas bactérias que acumula - mas não lhe deitem para cima soluções à base de álcool. Um conhecido meu desinfetou as mãos, e deitou uma gotas no ecrã do smartphone - que não ficou grande coisa.

    Quanto à substância do post - tem que ser lido, apenas, como comprovação de que o novo coronavírus, da Covid-19, é mais resistente que o vírus da gripe, em ambiente controlado.
    Em condições normais, dizem especialistas, mesmo tossindo ou espirrando para cima do ecrã, o coronavírus dura horas (não dias) nesse muco (Ron Eccles, professor da Cardiff University, à BBC.

    "Recentemente, os especialistas também minimizaram o risco de transmissão do coronavírus pelas superfícies. De acordo com o centro de controle de doenças (CDC. dos EUA), "a propagação a partir de superfícies em contacto não é considerada uma forma comum de propagação do COVID-19". Em vez disso, os vetores mais comuns são gotículas respiratórias produzidas pela tosse ou espirro (por isso use máscara) . Novas diretrizes sugerem que também pode ser transmitido por transmissão aérea (aerossóis) em "espaços fechados e mal ventilados que muitas vezes envolvem atividades que causam respiração mais pesada, como canto ou exercícios." Eu cá não canto ... o exercício, enfim, desde que não seja muito cansativo ...

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