2021/06/25

Windows 11 com Teams integrado faz recear regresso às velhas tácticas da MS

A MS já revelou o seu Windows 11, com apps Android, mas também com o Teams integrado que faz ressurgir os receios dos tempos do Internet Explorer.

Enquanto por um lado a MS vai mandando umas indirectas (e directas) à Apple a propósito de manter a sua abertura no acesso à plataforma Windows, por outro lado também não resiste a integrar alguns dos seus serviços directamente no sistema, incentivando os utilizadores a usarem-se em vez de procurarem alternativas. Em tempos, esse tipo de coisa levou a que a MS fosse obrigada a apresentar um menu de selecção de browsers alternativas (coisa que curiosamente agora também a Google tem que fazer no Android, a nível dos motores de pesquisa), e talvez se volte a assistir a isso a nível da escolha do serviço de videochamadas.

Ninguém nega as capacidades e qualidade do MS Teams (cuja integração no Windows 11 praticamente dita a morte do Skype), mas a verdade é que é apenas um serviço num sector bastante concorrido, onde também temos o Zoom, Google Meet, e outros.

Teremos que esperar para ver se esses serviços concorrentes terão acesso ao mesmo tipo de funcionalidades e benefícios de integração com o Windows 11; mas não seria má ideia que a MS antecipasse essas potenciais chatices, e pergunta-se logo no momento de instalação: qual é o browser que deseja usar, qual o motor de pesquisa, e qual o serviço de videochamadas que deseja usar? Assim ficavam logo essas questões arrumadas, sem necessidade de politiquices e suspeitas quanto às reais intenções da MS.

4 comentários:

  1. Nunca percebi esta questão no Windows quando noutros SO isso não é problema.
    O macOS vem com Safari, Facetime, etc. e não pergunta se queremos.
    As distro Linux também vêm cada uma com o seu browser e não se põem estas questões.
    Por que é que no Windows (e Android) isto existe?

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    1. Nenhum outro sistema operativo controla mais de 90% do mercado mundial.

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    2. Se 90% do mercado o usa é porque está satisfeito com o que oferece. Quem não estiver, é porque prefere outras alternativas (de browser, por exemplo), logo também saberá como obtê-las.

      Se o Windows tivesse menos mercado, esta questão já não se punha? Não consigo encontrar a lógica nisto.

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  2. "pergunta-se" é diferente de "perguntasse"
    ;)

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