Apesar do desejo de regresso à normalidade, o sector do aluguer de automóveis ainda vai pregar bastantes dissabores aos turistas que estiverem a contar com os preços do passado.
A par da maioria dos negócios, também as empresas de aluguer de automóveis (algumas das quais até já estavam em dificuldades antes da chegada da pandemia Covid-19) ficaram em situação de total apocalipse, muitas delas sendo obrigadas a desfazerem-se das suas frotas. E agora, com o regresso, mesmo que tímido, dos turistas, tentar apanhar um carro para alugar na hora pode revelar-se complicado e bastante dispendioso.
Empresas como a Sixt, que tinham habitualmente mais de 130 mil carros disponíveis a nível global, têm agora pouco mais de 93 mil carros; e o panorama repete-se nas outras empresas de aluguer de carros de grandes dimensões. O resultado prático é que o preço de alugar um carro por uma semana, como muitas pessoas costumam fazer ao ir de férias para destinos mais afastados, pode agora custar mais do dobro que estavam habituados a pagar antes da Covid-19. Em Espanha será complicado encontrar algo por menos de €500 euros por semana, até para um carro do segmento mais económico, e em Italia as coisas podem ir para mais de 1500 euros para se ter um VW Golf por uma semana.
Se estiverem a planear férias dependentes de ter acesso a um carro alugado, será conveniente tratarem disso antecipadamente, para não ficarem com as férias estragadas logo no primeiro dia, quando virem o preço que vos é pedido por um carro para alguns dias. Em última hipótese, pode compensar andar de Uber para todo o lado.
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E pensar que, há muito poucos anos, havia empresas com preços a rondar os 10€ por dia, que ainda não sei como não davam prejuízo.
ResponderEliminarMuitos desses negócios vinham do facto de frotas paradas não dão lucro. Então esses preços mts vezes eram vistos como a forma de manter o carro em andamento. É um negócio parecido com os aviões. Parados não dão lucro.
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