A Samsung tem uma versão melhorada do seu ecrã gigante The Wall, mas que ainda permanece distante das salas dos consumidores.
O The Wall tem sido a aposta da Samsung nos ecrãs gigantes micro-LED, recorrendo a uma construção modular que facilita a criação de ecrãs com a dimensão e com o formato pretendido, e sem as limitações de brilho ou de burn-in dos ecrãs OLED. Esta nova geração The Wall de 2021 vem com inúmeras melhorias, demonstrando os avanços que a marca tem feito nesta área, e que fazem sonhar com que, daqui por mais alguns anos, possa ser o tipo de coisa que se compre para ter em casa.
O novo The Wall 2021 continua a ser um produto direccionado para o sector profissional, para ecrãs gigantes em espaços comerciais. Os LEDs utilizados são agora 40% mais pequenos que os da geração anterior, o que vem melhorar o contraste e uniformidade de cor, com os módulos a terem metade da espessura e contarem com método de ligação melhorado, que possibilita não só a criação de formatos por medida (como um ecrã em forma de "L") como também de formas côncavas ou convexas, e podendo funcionar a 120Hz. Esta nova versão pode atingir luminosidades de 1600 nits, cerca do dobro do que é possível com os OLEDs.
São tudo vantagens que vão preparando a chegada do The Wall em versão para o sector doméstico - em especial a redução do tamanho dos micro-LEDs, já que os anteriores impediam que se pudesse atingir uma resolução 8K numa dimensão "reduzida" adequada para uma sala de dimensões normais, pois continuavam a ser demasiado "grandes" para olhar para o ecrã a curta distância. Para além destas versões com tamanho por medida (uma das instalações é de um The Wall de 1000" com resolução 16K) a Samsung já tinha anunciado versões do The Wall com tamanhos de 76", 99" e 110" - esperemos que também eles possam beneficiar das melhorias do The Wall 2021.
2021/07/20
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