A Samsung apresentou o Galaxy Z Fold3 com câmara sob o ecrã, mas a tecnologia utilizada ainda sofre de alguns dos problemas que já vimos nos modelos de primeira geração deste sistema.
Enquanto a ZTE, Oppo e Xiaomi já estão a utilizar tecnologia mais avançada que praticamente elimina as diferenças de imagem entre o ecrã e a secção sobre a câmara, a Samsung optou por usar um sistema que poderá revelar-se ainda mais problemático do que o foi usado no ZTE Axon 20 do ano passado.
Embora não seja visível nas imagens de marketing por conta dos filtros mágicos das equipas publicitárias, um contacto em primeira mão com o Z Fold3 vai fazer com que salte imediatamente à vista a secção da câmara sob o ecrã, pois essa secção tem uma resolução e densidade de pixeis que é metade da do resto do ecrã.
O resultado é tão visível e potencialmente perturbador que até há quem já peça à Samsung para dar a opção de desligar os pixeis daquela secção (como acontece quando se activa a câmara) resultando num ecrã visualmente idêntico ao de um ecrã com furo para a câmara - e que ao menos mantém essa secção permanentemente desligada, em vez de estar sempre a variar com as imagens e a causar interferências que "saltam à vista".
É algo que seguramente a Samsung irá resolver no próximo ano, adoptando tecnologia mais avançada como a que os seus rivais já começaram a utilizar - mas que provavelmente não ficou disponível a tempo e em volume suficiente para o lançamento deste Z Fold3.
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Se o "único" problema for a câmara sob-ecrã, aguardem pela 2ª geração. O maior problema destes equipamentos é ainda o material do ecrã apesar da evolução.
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