Depois de ter arreliado cinemas e actrizes com as estreias no Disney+, a Disney volta a focar-se nas mais lucrativas estreias exclusivas nos cinemas.
Depois de parecer que a Disney estava prestes a marcar uma revolução com estreias simultâneas no cinema e no seu serviço de streaming Disney+, eis que vem dar um passo atrás, cedendo às pressões dos cinemas, e também - e seguramente com maior peso - dos euros. Depois das estreias bem sucedidas de "Shang-Chi and the Legend of the Ten Rings" e "Free Guy" nos cinemas, a Disney diz que todos os seus restantes filmes para 2021 irão ter estreia exclusiva nos cinemas durante 45 dias, antes de serem disponibilizados no Disney+.
Veremos se estes planos serão para manter, ou se também eles irão ser modificados em função da evolução das variantes de Covid-19 que continuam a gerar preocupações, fazendo com que o regresso aos locais de trabalho de muitas empresas nos EUA, que estava planeado para este mês ou o próximo, fossem adiadas para 2022 - e com algumas delas, como a Microsoft, a nem sequer arriscarem avançar com nova data, dizendo que o trabalho remoto se manterá por tempo indefinido, até que as condições permitam indicar uma data (uma melhor opção do que andar com previsões que depois são adiadas repetidamente).
Por esta altura os estúdios e cinemas já deveriam ter percebido que quem quer ver um filme no cinema o vai ver ao cinema; e que quem o quer ver em casa no streaming o irá ver em casa no streaming; da mesma forma que há quem esteja disposto a ver filmes pirateados gravados em salas de cinema, com qualidade péssima. Resta esperar que no futuro essa janela de exclusividade, se não puder ser eliminada, que ao menos seja reduzida para algo como uma ou duas semanas.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
o problema e que assim que entra no streming vai parar aos torrents e acabou se os lucros.
ResponderEliminar