Dois anos após ter mostrado a nova geração de fatos espaciais Artemis, sem que estejam mais perto da realidade, a NASA pede ajuda aos privados para desenvolver a próxima geração de fatos para os astronautas.
Ao estilo do que se passou com o foguete SLS, que custou milhares de milhões de dólares a mais e sofreu anos de atrasos, também o projecto de desenvolvimento de novos fatos de astronauta tem permanecido num estado de despesas permanentes sem que nada de concreto tenha sido feito. A NASA tem tentado criar um substituto para os "velhos" fatos de astronautas que datam da era Apollo e do Space Shuttle, mas ao longo dos últimos 14 anos e vários projectos nesse sentido, tudo o que conseguiu até ao momento foi gastar quase 500 milhões de dólares sem que tenha um único fato funcional para mostrar. Pior ainda, não terá qualquer fato pronto a tempo do prometido regresso à Lua em 2024.
Com o relógio em contagem decrescente, a NASA volta a apostar na nova fórmula que seguiu para o módulo lunar: recorrer às empresas privadas. A NASA está disposta a simplesmente comprar os fatos de astronautas a empresas privadas, desde que sejam capazes de cumprir com uma série de requisitos, como suportarem até seis saídas extra-veiculares na Lua, e feitos de um material que garanta que menos de 100g de solo lunar seja trazido para o interior da cabina quando os astronautas regressam.
Por este andar, já não falta muito para que a NASA esteja a contratar tudo a privados - o que parece ser o passo mais lógico, se o futuro Falcon Heavy da SpaceX, ou um seu sucessor, demonstrar que o SLS de uso único é impraticável financeiramente.
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O Elon Musk já se tinha mostrado recetivo a dar uma ajuda nesse campo
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