O ano de 2022 também começou mal para o banco Santander no Reino Unido, ao fazer transferências duplicadas no valor de 155 milhões de euros que agora quer recuperar.
Embora não tenha sido devido a nenhum bug do ano 2022 (o que teria tido mais piada), algum lapso no sistema fez com que o pagamento de ordenados de várias empresas tivesse direito a um inesperado "subsídio de Natal", efectuando transferências duplicadas.
Cerca de 75 mil pesssoas e empresas receberam o inesperado bónus, que subtraiu 130 milhões de libras aos cofres do banco (cerca de 155 milhões de euros) - mas, como seria de esperar, o banco quer agora recuperar o dinheiro usando um sistema interbancário de "correcção de erros". O tipo de correcção que, caso tivesse sido um erro feito por um cliente, não teria volta a dar.
Já têm acontecido casos de transferências indevidas, e o mais caricato é que, quando são feitas para "pessoas comuns", quase sempre são forçadas a devolver o dinheiro ou arriscarem processos nos tribunais. No entanto, quando o Citibank se enganou e transferiu 900 milhões de dólares para um fundo de investimento, os tribunais disseram que, depois de ter sido enviado, o dinheiro pertencia ao destinatário e não tinha que ser devolvido. Nada de novo, portanto.
Esse sistema interbancário de "correcção de erros" é coisa existente?
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ResponderEliminarCuidado com o último parágrafo. O caso do Citibank não foi um simples engano. Os receptores dos fundos transferidos "por engano" eram de facto credores do Citibank (via Revlon). Não se tratou de maneira nenhuma de um caso de "achado não é roubado".
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