2022/09/01

UE quer smartphones com peças de substituição garantidas por 5 anos

Para combater o lixo electrónico, a UE prepara-se para exigir que os fabricantes disponibilizem baterias e peças de substituição para os seus smartphones durante um período mínimo de 5 anos.

Depois da exigência do USB-C como ficha standard para o carregamento, a UE prepara-se para nova ronda de exigências, desta vez referente à disponibilização de baterias e peças de substituição.

A exigência visa reforçar os programas de "direito à reparação", garantindo que os fabricantes disponibilizem pelo menos 15 peças de substituição, incluindo baterias, ecrãs, tampas traseiras, e até as pequenas gavetas dos cartões SIM, durante cinco anos. No entanto, a proposta faz apenas referência do fornecimento destas peças a reparadores "profissionais", o que tem sido criticado pelos movimentos que defendem o direito à auto-reparação pelos próprios consumidores.

Com esta medida, espera evitar-se que smartphones fiquem inutilizados por causa da falta de peças de substituição, quando poderiam manter-se perfeitamente utilizáveis por mais alguns anos com a troca de uma peça potencialmente barata.

1 comentário:

  1. Acho que deviam começar por obrigar os fabricantes a ter as baterias fácilmente removíveis, seja tampas traseiras de operação rápida, seja outra forma pois um smartphone que tenha uma quota de mercado considerável e que esta facilidade em trocar a bateria mesmo que o fabricante não tenha a bateria à venda, certamente irá haver outros fabricantes a vender baterias compatíveis.. outro aspecto que também deviam pensar era uniformizar os formatos das baterias entre fabricantes por forma a haver 3 ou 4 tamanhos mais comuns e podermos intermutar entre marcas baterias, não só em smartphones como também noutros aparelhos e gadgets portáteis, que já deviam ser todos compatíveis com baterias de litio.

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