Apesar da ajuda dada pela fase da pandemia Covid-19, que muito contribuiu para incentivar as video-chamadas e video-conferências, a Meta não conseguiu convencer os utilizadores a colocarem câmaras em suas casas. Vários anos após o lançamento dos Portal, a sua quota de mercado continuava a situar-se perto dos 1%, não conseguindo assumir-se como alternativa aos demais dispositivos - como os Echo da Amazon e os Nest da Google - nesta categoria.
Como resultado, a Meta desiste dos Portal, e pelo mesmo caminho parece seguir o projecto de desenvolvimento do seu smartwatch, com as equipas a serem redireccionadas para os projectos VR do Metaverse.
A empresa de Zuckerberg ainda considerou reposicionar os Portal como dispositivos para as empresas em vez do mercado doméstico, mas abandonou esses planos dizendo que levaria demasiado tempo e seria demasiado dispendioso. De certa forma, até poderá ser uma decisão acertada, se a aposta nos óculos VR e de realidade aumentada vier a dar frutos. Nessa eventualidade (que ainda tem muitos desafios pela frente), os utilizadores poderão ter os ecrãs literamente à frente dos olhos, o que na prática tornará quase irrelevante a necessidade dos smart displays no formato que têm actualmente. Mas, é um grande "se", e cuja resposta se arrisca a estar a muitos anos de distância.
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