É preciso ter cuidado com as ofertas crescentes de smartphones com "16 GB" de memória RAM anunciada, mas que não é bem aquilo que se poderia esperar.
Há alguns meses alertamos para o facto de alguns fabricantes terem começado a anunciar memória virtual em smartphones e tablets, como forma de ludibriar os consumidores mais incautos. Lamentavelmente, em vez de se ter acabado com isso, a situação parece estar a proliferar e a alastrar-se a cada vez mais fabricantes, particularmente aqueles associados a equipamentos mais económicos.
Infelizmente, na minha pesquisa diárias de promoções para o nosso AadM Promos, vou-me deparando com um número crescente de modelos que recorrem a esta táctica enganadora.
No início, a coisa até era facilmente identificável, pois aparecia com referência de memória "incomum" como 7 GB ou 15 GB. Mas agora, a coisa tem-se expandindo para quantidades de memória mais difíceis de detectar, como 16 GB.
Nestes equipamentos com memória virtual, a verdade é que têm apenas algo como 4 GB ou 8 GB, com o resto da memória a ser memória virtual, que usa a memória flash (extremamente mais lenta) como expansão da memória RAM. E na prática isso significa que são coisas incomparáveis e que, para todos os efeitos, constitui publicidade enganadora. De outro modo, também seria aceitável que os fabricantes de portáteis dissessem que os seus computadores têm 1 TB de memória RAM, usando-se um SSD como memória virtual.
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É importante realçar que o uso de uma partição swap para memória virtual para além de lenta cria também um grande desgaste na memória NAND o que pode levar a morte prematura do dispositivo após alguns anos caso tenha um uso bastante intensivo.
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