Notícias do dia

Apple apresenta M3, iMacs e MacBooks Pro; Car Crash Detection nos Pixel chega a Portugal; WhatsApp prepara perfil privado e público; Google Search ajuda na trigonometria, cálculo e geometria; Google mede frequência cardíaca em earphones com cancelamento de ruído sem hardware adicional; e constelação de satélites russa mudou de nome após erro de Putin.

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Recorde "WiFi" da NOS não tem nada a ver com WiFi

A equipa de marketing da NOS parece ter sido demasiado ambiciosa quando noticiou o recorde mundial de ter supostamente ter ligado 127 pessoas em simultâneo à mesma rede WiFi.

Afinal, aquilo que o recorde do Guinness refere, é o de se ter tido o maior número de pessoas a fazer o símbolo "V" em simultâneo numa videochamada, mantido durante 30 segundos. Não existe qualquer referência ao número de pessoas na mesma rede WiFi, até porque teria sido necessário clarificar que estavam a ser usados vários repetidores, o que levantaria diversas questões quanto a ser a "mesma rede" WiFi ou não - como qualquer pessoa que faça a gestão da rede WiFi num estádio, capaz de aguentar com dezenas de milhares de utilizadores usando centenas de hotspots, poderá disputar.

The Guardian queixa-se de inquérito AI adicionado a artigo

Dando aos sites noticiosos motivos para repensarem até que ponto devem aderir cegamente aos sistemas AI, o jornal The Guardian queixa-se de ter ficado com a sua reputação danificada depois do sistema AI da Microsoft ter gerado automaticamente um inquérito associado a uma notícia de uma mulher encontrada morta. O inquérito convidava os visitantes a votar se teria sido um assassinato, um acidente, ou suicídio.

Por muito eficaz que os modelos AI sejam, há que relembrar que nem sempre têm a noção do que é socialmente adequado ou apropriado. No passado já vimos casos dos sistemas de criação de memórias automáticas a apresentarem fotos de ex-companheiros(as) que os utilizadores preferiam não rever, ou de familiares ou amigos falecidos que potencialmente também se preferiria só ver quando se fizesse questão disso.

Musk explica como o X se vai tornar na app para tudo

Durante uma reunião com os funcionários do X, Elon Musk voltou a insistir no seu plano de tornar o X numa app universal, dizendo que irá substituir o YouTube, LinkedIn, FaceTim, apps de encontros, e apps de bancos.

Musk continua convicto que tem inovado o X a um ritmo "sem precedentes" para qualquer empresa da internet - embora, por outro lado, quando é altura de pagar prémios aos funcionários, assuma que o X vale menos de metade do que pagou por ele. Só o tempo dirá se Musk conseguirá transformar o X na app universal que deseja, mas até ao momento as probabilidades parecem não estar a seu favor.

Curtas do dia

• WD vai separar discos e memórias flash em duas empresas
• Android facilita suporte para Passkeys com o Credential Manager
• Comissões da Apple sobre subscrições em certas apps viola leis da UE
• ChatGPT Plus com possibilidade de fazer upload de ficheiros para trabalhar sobre eles

Resumo da madrugada

• Ganha um tapete RGB para rato
• Headphones Sony WH-1000XM5 a €354
• Apple apresenta M3, iMacs e MacBooks Pro
• WhatsApp prepara perfil privado e público
• Car Crash Detection nos Pixel chega a Portugal
• Google Search ajuda na trigonometria, cálculo e geometria
• Chrome com barra de endereços em baixo ou em cima no iOS
• Constelação de satélites russa mudou de nome após erro de Putin
• Ganha um kit Tenda Nova MW3 Mesh [gadget do mês Clube AadM+]
• Google mede frequência cardíaca em earphones com cancelamento de ruído

Curiosidade do dia: Ray Tomlinson criou o primeiro sistema capaz de enviar mensagens entre utilizadores em diferentes servidores na ARPANET em 1971, usando o símbolo @ para referenciar o nome do utilizador e o servidor de destino. Sistema que viria a ser conhecido por email e que, actualmente, dispensa apresentações.