Tornar os dispositivos "smart" pode correr horrivelmente mal quando a sua suposta inteligência impede o funcionamento que era esperado, como acontece com este termóstato de um radiador.
Uma pessoa que tentava aquecer a sua casa descobriu que não o podia fazer por o termóstato do seu radiador pensar que tinha uma janela aberta.
Só que, na realidade, não havia qualquer janela aberta, sendo apenas uma situação em que estava excessivamente frio, motivo pelo qual se agradecia que o sistema começasse a aquecer a casa. Este é um dos casos que relembra o lado negro dos supostamente "smart" devices, e que acaba por negar toda e qualquer vantagem que possam oferecer, impedindo que faça aquilo que de mais básico se esperava que fizesse: que seria, funcionar e cumprir o seu propósito principal.
É certo que podem ser casos excepcionais, mas são casos que não podem, nem devem, ser tolerados. É da responsabilidade do fabricante assegurar que os seus produtos funcionam. E em cenários deste tipo, quando muito deveria apresentar um aviso informativo para o utilizador e nunca, mas nunca, impedir o funcionamento (a não ser em casos de qualquer falha catastrófica em que fossem detectados danos no sistema).
Sabendo-se também como a política de utilizações neste tipo de produtos é sofrível (leia-se: inexistente), ficamos com um caso em que, em vez de algo tão simples como carregar num botão para ligar o aquecimento, se tem que andar enganar os sensores - talvez com um secador no máximo apontado ao sensor de temperatura - para que ele faça o que era suposto.
Excelente exemplo daquilo para que temos de nos preparar no futuro próximo:
ResponderEliminarUtilizar tecnologia, mas saber sempre primeiro como a dominar.
Por isso, há muita tecnologia dita de ponta que ainda não consigo utilizar. A complexidade na curva de aprendizagem não é compatível com a gestão familiar, as responsabilidades do dia a dia, as solicitações extra curriculares, wtc.
A suposta simplificação da vida não pode ser isto que o artigo demonstra.