A OpenAI lançou recentemente a GPT Store que dá acesso a modelos AI treinados para diferentes fins, e já está a descobrir o lado negativo das coisas abertas ao público.
A ideia da
GPT Store é excelente, permitindo o acesso a GPTs treinados para funções específicas, com melhores resultados do que o ChatGPT ou o GPT-4 mais genéricos. No entanto, uma visita à loja revela que por lá se podem encontrar alguns GPTs de carácter duvidoso.
Alguns dos
GPTs que por lá andam não têm qualquer preocupação com os direitos de autor, prometendo a criação de conteúdos ao estilo de autores / temas que não terão dado qualquer permissão para tal. Outros prometem funcionalidades que se poderão considerar menos éticas, como GPTs capazes de reescrever textos de forma a que escapem aos sistemas de detecção de conteúdos escritos por AI. Temos também modelos GPT que tentam replicar certas individualidades ou personalidades famosas.
Apesar disto obrigar a que a OpenAI dedique mais recursos à moderação e aprovação de GPTs na sua loja, isto acaba por ser um mero reflexo da tecnologia e da sociedade. Mesmo que estes modelos não sejam disponibilizados publicamente através da loja, será inevitável que venham a surgir, mais cedo ou mais tarde, por outros meios ou noutras plataformas AI que não se preocupem com estas questões. Ultimamente, ficarão disponíveis para uso directo pelos utilizadores em modelos AI open-source que, mesmo que demore mais alguns anos, acabarão por poder ser executados pelos utilizadores sem dependência de serviços na cloud.
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