Os novos iPad Pro OLED com M4 estão a dar que falar, desta vez por poderem ter mais RAM do que a Apple anuncia.
Os novos iPad Pro OLED marcam novo salto evolutivo face à geração anterior, mesmo se os seus ecrã OLED têm estado a gerar algumas preocupações.
Estes modelos vêm também com chips e RAM diferente dependendo dos modelos: nos iPad Pro de 256 GB e 512 GB é usado um M4 com 9-cores e 8 GB de RAM, nos iPad pro de 1 TB e 2 TB é usado um M4 com 10-cores e 16 GB de RAM. A questão é que, com os iPad Pro a terem sido desmontados, houve quem reparasse que a Apple parece estar a usar 12 GB de RAM nos modelos que deveriam trazer 8 GB.
A suspeita surge tendo por base as referências dos chips da Micron, sendo que a referência dos modelos de 16 GB coincide com os 16 GB de memória, mas os de "8 GB" estarem equipados com dois módulos de 48 Gbits, que resultam em dois chips de 6 GB para o total de 12 GB. Sendo que, nas informações do sistema, apenas são apresentados 8 GB de memória RAM utilizável.
Com isto, as teorias são muitas, sendo que uma das que parece ter mais lógica é a de que a Apple poderá não ter conseguido arranjar chips de 8 GB a tempo do início da produção e optou por usar módulos de maior capacidade, pretendendo usar 8 GB assim que conseguir (e não querendo baralhar o mercado com múltiplas versões de iPads com RAM diferenciada). De qualquer forma, este tipo de limitação artifical do hardware por software não é propriamente novo, bastando olhar para o sector automóvel, onde temos coisas como baterias limitadas por software, ou subscrições para virar as rodas. E não nos podemos esquecer de quando a Nvidia limitou os seus GPUs para reduzir o desempenho na mineração de criptomoedas.
Esperemos que não seja o início de uma tendência que comece a aplicar cada vez mais restrições artificais às capacidades reais do hardware fornecido nos produtos comprados.
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