A primeira vaga de Copilot+ PCs sinalizam aquilo que a MS pretende para o futuro do Windows, com chips capazes de funções de inteligência artificial, mínimo de 16 GB de RAM e SSDs. Demonstrando as tendências que têm existido, todos estes primeiros Copilot+ PCs vêm equipados com chips Snapdragon X Elite e Plus da Qualcomm - acabando por replicar a transição para chips ARM à semelhanda do que a Apple fez quando mudou dos chips Intel para os seus próprios chips M. Isto porque outra das exigências é ter um NPU para AI com um mínimo de 40 TOPS (trillion operations per second), coisa que nenhum dos chips actuais da Intel ou AMD é capaz de atingir (ficando-se pelos 10-16 TOPS).
Temos novos Surface Laptop e Surface Pro, a par de portáteis de diferentes parceiros (Acer, Asus, Dell, HP, Lenovo, Samsung), com o Surface Pro a usar um ecrã OLED HDR, ter WiFi 7, e touchpad com feedback táctil.
A nível das funcionalidades, a MS deu grande destaque ao Recall - que já está a gerar grande polémica - que monitoriza continuamente aquilo que o utilizador faz, para poder recordar aquilo que estava a fazer semanas ou meses antes com simples perguntas em linguagem natural. Algo que a MS assegura que apenas é feito localmente no próprio computador, mas tratando-se de uma empresa que nem permite desligar completamente o envio de dados de telemetria de utilização do sistema, será inevitável que este tipo de preocupação surja.
Temos também legendagem ao vivo de qualquer fonte de áudio ou vídeo, com tradução para a língua que o utilizador desejar; e melhoramento de imagens via Super Resolution AI.
Apesar de não ter tido honra de destaque neste lançamento, a Intel promete que o seu próximo chip Lunar Lake, que chegará ainda este ano, será competitivo com estes chips ARM, oferecendo ainda maior desempenho. Veremos se sim, ou se estaremos a assistir ao fim da era da Intel nos PCs (ao estilo do que aconteceu nos Macs).
A grande questão, da para correr qualquer tipo de software feito para x86 ?
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