Temos boas e más notícias. A boa notícia é que um investigador conseguiu quebrar o DRM Widevine; a má notícia é que ainda não é a versão que deveria ser.
O DRM pode ser considerado uma das mais absurdas formas de loucura digital da actualidade, tendo sido demonstrado repetidamente que é apenas uma questão de tempo até que sejam "crackados" (como facilmente se comprova por todos os filmes, jogos, software e demais conteúdos "protegidos" que continuam a estar disponíveis nos sites pirata) - e no processo prejudicando e penalizando os consumidores legítimos.
Desta vez, o investigador de segurança Dаvіd Вuchаnаn voltou as suas atenções para o DRM Widevine, criado pela Google e utilizador por serviços como o Netflix e Hulu para proteger os seus vídeos. E surpreendentemente, não demorou mais que um par de noites para o conseguir crackar.
Soooo, after a few evenings of work, I've 100% broken Widevine L3 DRM. Their Whitebox AES-128 implementation is vulnerable to the well-studied DFA attack, which can be used to recover the original key. Then you can decrypt the MPEG-CENC streams with plain old ffmpeg...— Dаvіd Вucһаnаn (@David3141593) January 2, 2019
Temos apenas o pequeno detalhe dele ter conseguido crackar apenas o Widevine L3 e não o mais seguro Widevine L1. Esta questão das versões foi recentemente tópico de notícias, devido aos OnePlus 5T virem apenas com o L3 impedindo o acesso a vídeos em Full HD - coisa que a OnePlus depois se dignou a resolver mas que implica enviar o smartphone para eles, já que o Widevine L1 não pode ser instalado via "actualização" mas somente em "instalações seguras".
Resta agora esperar que ele, ou outros, fiquem curiosos e derrotem o Widevine L1 para demonstrar - uma vez mais - a inutilidade do DRM. E não é que o L1 seja eficiente... Tal como referido inicialmente, não será muito difícil encontrar vídeos pirateados em Full HD ou 4K da Netflix e de outros serviços que o utilizam. Mas pronto, continuem lá a insistir no DRM... afinal, não adianta discutir com loucos que insistem em repetir o que sabemos que não funciona, certo?
Enfim, de facto mais absurdo não pode haver, a minha esperança para o meu MI A1 é que se consiga quebrar o L1 , de outra forma , embora pague o tarifário que me dá acesso a UHD, nunca visualizarei neste Xiaomi que os 480P que me são dados pelo L3.
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