2019/03/28
Editoras musicais dizem que internet de alta-velocidade promove pirataria
A Sony, Universal, e a Warner voltam a apontar armas a um operador de internet nos EUA, e entre outras queixas, dizem que o seu serviço de internet de alta-velocidade promove a pirataria.
Como se não bastasse a aprovação do artigo 13 na Europa, nos EUA temos nova ofensiva das editoras musicais contra um operador de internet, alegando que ao promover ligações de alta-velocidade está também a promover o acesso a conteúdos pirata.
É o mesmo tipo de mentalidade que por cá nos faz pagar as taxas pelos gigabytes que temos, com a suposição de que lá iremos guardar cópias de músicas - mesmo que tal nunca venha a acontecer! Será que estes senhores sabem que hoje em dia há cada vez mais pessoas a comprarem jogos em formato digital, e que facilmente podem representar downloads de 40GB ou 50GB, e que agradecem a maior velocidade possível para que não tenham que esperar uma semana para os poderem jogar? Ou que a simples utilização de um serviço de backups na cloud pode representar transferências de dezenas de gigabytes por dia, que convém que não demorem vários dias a fazer?
Mas pronto, já se vê que o intuito final é aplicar uma taxa sobre a velocidade de acesso à internet... e posteriormente aos gigabytes que se descarregarem por mês, pouco importando o que sejam. A única coisa que importa é pagar, pagar, pagar... mesmo que seja por coisas que já se pagaram, ou por coisas pelas quais não há qualquer motivo para que se pague seja o que for.
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Pena que desconheçam que já nos tempos das BBS com modems de 14k se partilhavam programas piratas. Enfim, tudo é desculpa para continuarem com um modelo de negócio morto e enterrado.
ResponderEliminarE autoestradas promovem velocidades acima do permitido... Enfim..
ResponderEliminarespetaculo era as operadoras de telecomunicaçoes queriam ouvir para baixar a velocidade cobrar o mesmo hahahahah
ResponderEliminarqualquerdia temos de comprar musica por obrigacao.
ResponderEliminarRealmente, até porque segundo o que tenho lido, muitos artistas estão a optar por vender em plataformas online, coitadinhas das editoras que ficam sem parte dos lucros porque muitos artistas estão a abrir os olhos para o novo modelo de negócio.
EliminarSugestão para os senhores das editoras reclamarem...A internet é um antro de piratas,violadores, pedofilos, pornografia, burlões...Acabe se já com a internet prenda se quem tem acesso à Internet e deite se a chave fora...
ResponderEliminarAgora mais asserio é só de mim ou ainda não ouvi nenhum artista (existem excepções os abençados das editoras) a reclamar quer da pirataria quer da Internet?
Os artistas estão mais pobres? Não...o que mais incomoda as editoras e o poder da divulgação que estes últimos 13 anos trouxeram em que um miúdo com uma guitarra e talento mete um vídeo no YouTube passa os lobbys das editoras e se torna numa estrela mundial sem os favores e vontades (e contratos ridículos monetariamente) das editoras...em bom Português "Acabou se lhes a mama!" e eles não se conformam e em vez de ganharem 80% hoje ganham 25% porque existe o streaming e esse grande parte vai para os artistas que muitos deles devido a terem mais espetáculos e divulgação criaram os próprios estúdios e menos as editoras tradicionais mamam...Isso é que lhes dói...
Para os senhores das Editoras e União Europeia...Eu não faço um download de música e filmes há mais de 4 anos sabem porquê?
Abriram plataformas de Streaming a preços decentes e é me mais confortável ouvir e ver o que quero quando quero que dar 15 euros por um cd que demoro 10 dias a fartar me dele que nao posso ouvir num netbook e no meu carro também é não pago por 13 faixas que não gosto...ouço o que quero quando quero como quero a um preço decente.
É só a escória política lembrar-se e adicionar mais uma contribuição na fatura da Luz, tal como já o faz com a contribuição audiovisual (e adicionar mais 6% IVA a essa contribuição)...
ResponderEliminarEsta gente é demente, mas com a demência deles vamos pagando e alimentando estes burloes e escroques da sociedade.
ResponderEliminarJá para não falar que foi fazer o Apple News com jornais e revistas!
ResponderEliminarMeios de comunicação totalmente ultrapassados e substituídos por essa luz que nos alumia que são os blogues - independentes, isentos é bem informados - como o Abertoatedemadrugada não se cansa de repetir ;-)
Como bem sabes, há de tudo nos "blogs"...
EliminarComo bem deverias saber, há de tudo nos jornais e revistas... Ou tens a ilusão que não?
O que é certo é que a história tem mostrado (e aqui estamos a falar de factos, e não de opiniões):
lançamento dos discos: "ai o horror, vai ser o fim dos grupos musicais!"
lançamento da rádio: "ai o horror, vai ser o fim da música!"
lançamento da TV: "ai o horror, vai ser o fim da rádio!"
lançamento das cassetes áudio: "ai o horror, vai ser fim da música (novamente)!"
lançamento do VHS: "ai o horror, vai ser o fim da TV!
lançamento da internet: "ai o horror, vai ser o fim de tudo!"
... será que se nota algum padrão?
Claro que se nota os interesses corporativos.
EliminarIsso é um absurdo tendo em conta que o principal boom dos downloads pirata deu-se precisamente no tempo da internet lenta
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