2019/05/06

Apple aposta em nova tecnologia de antenas para iPhones de 2019

A analista Ming-Chi Kuo reforçou a sua previsão de que a Apple deverá mudar a tecnologia das antenas nos iPhones já este ano, com o principal propósito de não ficar dependente de um único fornecedor.

A mais recente geração de iPhones XS e XR utiliza uma tecnologia de antenas denominada LCP (Liquid Crystal Polymer), que tem um processo de produção mais dispendioso e com maior taxa de rejeições. Para além disso, é um componente para a qual a Apple tem apenas um único fornecedor, o que deixa a Apple numa posição de grande vulnerabilidade.

Para este ano, a Apple deverá adoptar uma tecnologia mais tradicional para as antenas, que poderá praticamente igualar as prestações da LCP para o 4G LTE, e que poderá oferecer mais vantagens para bandas de frequência mais elevadas (para além de ser também mais barata de produzir). E, não menos importante, é algo para a qual poderá contar com cinco fornecedores.

A previsão fica praticamente confirmada, já que o fornecedor das antenas LCP - a Career - despediu no início do ano 200 funcionários que trabalhavam na linha de produção dedicada à Apple, reforçando os rumores de que a Apple deverá por um ponto final nas encomendas feitas a esta empresa. No entanto, poderá haver mais motivos subjacentes a este "abanar" do mercado, já que para 2020, com a previsível chegada dos iPhone 5G, Kuo refere que a Apple deverá voltar a adoptar antenas LCP.

Uma coisa é certa: a última coisa que a Apple precisa é de um remake do caso "antenna-gate" do iPhone 4, pelo que se espera que tenha bastante cuidado ao alterar a tecnologia das antenas.

2 comentários:

  1. Já tinha lido esta notícia, mas continuo a não perceber...:
    2019:
    Ter 1 só fornecedor de antenas LCP (que têm defeitos conhecidos) , é perigoso, pela dependência, ok. Vamos mudar...
    2020:
    Voltamos às antenas LCP...?!?!

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    1. Pois... é estranho. Poderá ser para poupar alguns milhões e, simultaneamente, dar tempo a mais fornecedores se prepararem para produzir as LCP (que se deverão tornar mais populares e necessárias com o 5G) e haver mais "oferta".

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