2020/09/27

Tesla Model 3 com 160 mil km sem degradação da bateria


O receio com a longevidade das baterias é uma das preocupações mais comuns nos automóveis eléctricos, mas nos Tesla esse receio tem sido infundado, com um Model 3 com 160 mil quilómetros a demonstrá-lo.

Os Model S e Model X já estão no mercado há muitos anos e já mostraram a longevidade das suas baterias; mas no caso do Model 3, mais recente, ainda não são muitos os carros com quilometragem mais avançadas. Há cerca de um ano tínhamos tido boas indicações com um Model 3 com 80 mil quilómetros e sem degradação da bateria; e agora temos um que já conta com 160 mil quilómetros acumulados em dois anos.

A degradação da bateria é de apenas 5%, sendo necessário ter em conta que esta quilometragem será algo que, para a maioria dos condutores, corresponderá a 6 anos de utilização. O custo em electricidade foi de cerca de 2580 euros - o que representa uma poupança considerável face a qualquer veículo a combustão: a uma média de 5l/100km, seriam 10 mil euros em gasóleo, e 11600 euros em gasolina aos preços actuais (€1.26 / €1.45 respectivamente) - valores que subirão proporcionalmente em caso de médias mais "pesadas".



Para além dos pneus, houve alguns problemas que foram resolvidos pela Tesla sob garantia incluindo uma janela que fazia barulho, e o encosto de cabeça do condutor que ficou "gasto". Sendo que também este Model 3 sofreu de um problema que vai atormentando vários modelos de diversos fabricantes: ficar com cheiro a mofo no sistema de ar condicionado (que a Tesla diz já ter minimizado através de uma actualização para melhorar a circulação de ar no circuito).


O processo de troca do filtro de ar do habitáculo / ar condicionado é trabalhoso, mas ao alcance de praticamente qualquer pessoa que prefira poupar uma centena de euros (os filtros podem ser comprados por 30 euros).


... Mas no que diz respeito às baterias, até ao momento não há motivos para ficar preocupado. Resta comprovar se com as novas células de maior dimensão, se manterá esta longevidade.

7 comentários:

  1. Pelo que vi num fórum da Nissan, as baterias são mais afetadas pelos anos de vida do que pelos quilómetros realizados. Não sei se é válido para a Tesla, mas deve-se aplicar embora com menos degradação (como é apanágio da marca)

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    1. O problema dos Nissan/Renault é a bateria não ser refrigerada a liquido... Por isso é que se vê tantos Nissan/Renault com índices elevados de degradação de bateria, que leva inevitavelmente à sua substituição/reparação. Os Peugeot e208 e e2008 é o VW id3 já têm igualmente baterias refrigeradas a liquido... Enquanto a Nissan/Renault continua a apostar em fritar baterias....

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  2. Filtro de ar da cabina? Filtro de habitáculo

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    1. Corrigido. O multitasking com o inglês e português na cabeça é tramado... :)

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  3. Carlos, devias tentar não entrar em títulos especulativos: "A degradação da bateria é de apenas 5%" não é o mesmo que "sem degradação" (0%)... praticamente / quase sem / mínima seriam adequados.

    Relativamente à poupança vs. gasóleo é muito verdade, o preço do veículo é alto, a qualidade de construção inferior à de um golf, mas o andamento, potência, disponibilidade e software são uma vantagem grande e a poupança no consumo é clara. Não só mas um carro eléctrico não precisa de filtros e óleos no motor como um de combustão, não precisa de ad-blue e não tem tantas peças de desgaste.

    No final, se se tem uma garagem e dinheiro para o veículo, a longo prazo compensa.

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  4. Noutras notícias dos Tesla, que não são só elogiosas, temos componentes que vieram de fábrica mas que parecem ter sido feitas por um mecânico da esquina, com peças do Leroy-Merlin:
    https://jalopnik.com/tesla-model-y-owners-have-found-home-depot-shit-used-to-1844999285

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