2020/09/09

ZTE Axon com pixeis diferentes sobre a câmara invisível


A ZTE apanhou todos de surpresa ao lançar o primeiro smartphone com câmara invisível, e já se descobriu qual a técnica utilizada espreitando os pixeis nessa zona do ecrã.

Tal como a Xiaomi já tinha revelado a propósito das diferentes gerações desta tecnologia que tem explorado, a área do ecrã sobre a câmara tem que ser diferente para permitir que a câmara funcione. Nos primeiros sistemas era usado apenas um pixel activo em cada bloco de quatro pixeis, mas no caso deste ZTE Axon, o ecrã recorre a uma secção com pixeis de diferentes dimensões face ao resto do ecrã.


Esse subpixeis permitem assim criar mais espaço para a passagem de luz, mas com a condicionante de que complicam a parte de manter uma qualidade de imagem visualmente indistinguível nessa parte do ecrã, não só a nível da resolução (que será mais reduzida e quanto a isso nada se pode fazer), como também - e especialmente - a nível de manter uma luminosidade e calibração de cor idêntica.

Claro que, sendo um produto de primeira geração, os utilizadores estarão mais predispostos a aceitarem que as coisas possam não ser perfeitas. Afinal, nos últimos anos praticamente todos os smartphones lançados acabam por tratar os clientes como beta testers, muitas vezes demorando meses, ou até um ano, para que as coisas atinjam o nível que deveriam ter tido por altura do lançamento.

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