Com mais de 700 satélites em órbita, a SpaceX está retirar o primeiro lote de testes dos Starlink, usando uma técnica pouco comum.
Ainda esta semana tivemos mais um susto de uma potencial colisão em órbita - que felizmente não veio a acontecer - que relembra os riscos de ter cada vez mais objectos em redor do nosso planeta. Felizmente, isso é algo que a SpaceX considerou ao planear a sua contelação de milhares de satélites, e por agora já está a fazer a limpeza dos primeiro lote de testes que tinha enviado para o espaço.
No entanto, a técnica utilizada parece ser incomum, já que não se trata de um processo de reentrada gradual como o que acontece num satélite que vai perdendo altitude, até se desintegrar; nem os que são retirados seguindo um queda drástica. A táctica da SpaceX parece ser acelerar os satélites de modo a reentrarem de forma acelerada - uma táctica que acaba por ter resultados idênticos à primeira, mas que tem como ponto negativo a imprevisibilidade de prever onde poderão cair eventuais destroços que possam sobreviver à reentrada.
Imagino que a SpaceX tenha tido isso em consideração, pois senão iria enfrentar um pesadelo mediático da primeira vez que começassem a chover pedaços de satélites Starlink sobre áreas habitadas - a não ser, talvez, que essas peças caíssem sobre um Tesla, e aí até se tornava num episódio que ficaria imortalizado para a história! :)
Neste momento a SpaceX já fez cair 39 dos 60 satélites deste lote inicial dos Starlink, cuja constelação neste momento já conta com 728 satélites.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário (problemas a comentar?)