As maiores redes sociais estão a juntar esforços para combaterem as conspirações anti-vacinas que são esperadas com a chegada das vacinas Covid-19.
A pandemia Covid-19 continua a semear o caos pelo mundo, e a única esperança de um regresso à normalidade será imunizar a sociedade com as vacinas que estão prestes a chegar ao mercado. Mas, conhecendo-se o panorama actual e aquilo que as redes sociais potenciaram, é também esperado que com isso surja toda uma nova vaga de conspirações anti-vacinas - um receio que já está a fazer com que o YouTube, Facebook e Twitter, unam esforços no combate a essa desinformação.
É aquilo que muitos dizem ser pouco e chegar tarde, pois estas plataformas têm permitido (e até fomentado) a proliferação desenfreada de todo o tipo de teorias da conspiração, indo do QAnon ao Pizzagate, ao 5G mortal, às vacinas com tracking, ou tão somente a tradicional "Terra Plana". O que é certo é que nos últimos anos se parece ter assistido a um aumento do número de "convertidos" a estas teorias de conspiração; algo que também é explicado pelos especialistas como sendo devido ao fenómeno da exposição constante às mesmas. Até pessoas normalmente lúcidas e com pensamento lógico, poderão ser afectadas pela exposição contínua a conteúdos que promovem repetidamente estas teorias, até chegar ao ponto de começar a dar-lhes o benefício da dúvida, e potencialmente acabando por cair nelas.
Ao que parece, este combate não será feito com a censura dos conteúdos - que mesmo sendo feito com "boas intenções" acabará inevitavelmente por dar origem a cenários indesejáveis - mas sim de uma forma que me parece mais eficaz e positiva: marcando os conteúdos com um aviso de informação falsa, e direccionando os utilizadores para fontes de informação credíveis onde possam informar-se sobre o assunto.
Mesmo assim, penso que será inevitável ver algumas criaturas a continuarem a apregoar barbaridades, e a negarem serem vacinadas contra Covid-19 por trazer uma nova versão do chip de tracking 5G que pode matar as pessoas conforme a vontade do governo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Eu não sou de conspirações mas o facto é que uma com 90 outra com 95 outra com 97% de eficácia e resultados publicados para os especialistas verificarem se está tudo nos conformes nem vê-las e já vai quase a 3 semanas que anunciaram a 1a vacina finalizada, espero bem que apesar de tudo nenhum país administre ou aceite nenhuma vacina sem os resultados publicados e verificados por especialistas imparciais.
ResponderEliminarJá dizia o ditado a pressa é má concelheira
O Covid tornou-se um tema politico em geral, e as vacinas um tema financeiro em particular. Tudo bem. Mas as maiores redes sociais deixaram de ser neutras há já algum tempo e tem interesses politico e financeiros consideráveis. Fazem de conta que nos estão a proteger dos que dizem que "a terra é plana", ou negacionistas, como lhes queiram chamar, mas estão na verdade a tentar conduzir a opinião pública para o que lhes interessa.
ResponderEliminar"espero bem que apesar de tudo nenhum país administre ou aceite nenhuma vacina sem os resultados publicados e verificados por especialistas imparciais."
ResponderEliminarna uniao europeia duvido muito.
mas com vacinas por ex a russa que comeca com 92% depois passa para 95% e depois para 97% ou la o que foi so porque quiseram ser os 1 a mostrar servico, e ha outros casos, nao é de admirar que ha duvidas.
para mim as vacinas boas seram as que os medicos apoiarem e aceitarem levar, penso eu.
Convém primeiro saber do que está a falar. Têm a noção de que nenhuma vacina é 100% eficaz? Sabe qual é a eficácia da vacina da gripe? Não chega aos 50%! E não é por isso que todos os anos as pessoas se vacinam contra a gripe.
EliminarUma eficácia de 92% ou 97% é completamente redundante para vacinas desenvolvidas em tempo recorde. Haver vacina num tão curto espaço de tempo é algo que nos devemos mostrar agradecidos e não criticar como se entendessem muito do assunto e conseguissem fazer melhor.