A Tesla revelou recentemente que ia castigar alguns utilizadores, removendo-lhes o modo FSD por o terem usado indevidamente, mas há ataque a Tesla dizendo que, se está a monitorizar os clientes, deveria dar esses alertas logo no momento.
O modo FSD de condução autónoma mais avançado da Tesla tem sido disponibilizado a alguns condutores, ainda em modo beta, mas com isso vem também a necessidade de aceitar que a Tesla terá direito a usar a câmara interna existente nos Model 3 e Model Y (e nos novos Model S e X) para monitorizar a utilização do sistema. Terá sido assim que a Tesla terá detectado alguns abusos, e castigado esses utilizadores com a remoção do acesso ao modo FSD beta - mas a Consumer Reports norte-americana, apresenta algumas questões relativamente a este processo.
Para além dos riscos de privacidade de ter funcionários da Tesla com acesso às imagens do que se passa no interior dos veículos, pergunta a Consumer Reports porque motivo a Tesla, se tem capacidade para detectar condutores distraídos, não os avisa imediatamente, tal como fazem as outras marcas automóveis, em vez de aplicar estes castigos posteriormente de forma que ninguém sabe exactamente como funcionam?
Apesar da Tesla alertar que os utilizadores devem manter total atenção na estrada e manter as mãos no volante continuamente enquanto estão com o Autopilot activado, o sistema oficial de detecção de "desatenção" da Tesla no Autopilot limita-se a necessitar de alguma pressão aplicada no volante a cada dezena de segundos; algo que muitos condutores ultrapassam aplicando um pequeno peso no volante. Outras marcas, mesmo sem sistemas tão avançados, usam câmaras que vigiam para onde o condutor está a olhar, ou se mantém os olhos abertos, emitindo avisos imediatos no caso de determinar que estão desatentos; e era algo que a Tesla também deveria replicar, em vez de recorrer a estes castigos pouco transparentes, e que, a serem verdade, deixaram os condutores e ocupantes em risco enquanto estavam a ser feitos.
Ultimamente, a responsabilidade será sempre dos condutores, que têm que aceitar as condições de utilização do sistema, e serão sempre livres para cometer todos os abusos e exageros que lhes passar pela cabeça, pondo em risco a sua vida e a dos outros. No entanto, acho que muitos condutores Tesla ficaram mais descansados se soubessem que a câmara interna era usada por um sistema automatizado de detecção da desatenção, do que seriam imagens que estariam a ser monitorizadas por um qualquer funcionário ou sub-contratado da Tesla a fazê-lo manualmente.
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