Apesar de já ter tido feito um voo "espacial" em 2018, a empresa de Richard Branson tem optado por fazer uma evolução mais lenta (e segura) após o acidente que vitimou um dos seus pilotos em 2014. Isso ajudará a explicar porque motivo foram precisos mais de dois anos para que voltasse a fazer um lançamento.
A VSS Unity foi lançada em voo a partir do avião VMS Eve, ligando o seu foguete durante alguns minutos para a empurrar num voo sub-orbital que quase atingiu os 90 mil metros. Uma altitude que fica abaixo dos 100 mil metros da linha de Kármán que normalmente é usada como fronteira para o "espaço", mas que é mais que suficiente para fazer com que os futuros passageiros apreciem a curvatura da Terra e o espaço profundo como pano de fundo.
Space is too good not to share. Our proof is in the incredible views of Earth aboard #Unity21.
— Virgin Galactic (@virgingalactic) May 23, 2021
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60 seconds of rocket burn, straight into space. #UNITY21 #VirginGalactic pic.twitter.com/yc87hWRLxc
— Virgin Galactic (@virgingalactic) May 22, 2021
Apesar do tempo que demorou para este regresso, as coisas deverão acelerar drasticamente ao longo dos próximos meses. Para este ano a Virgin Galactic espera fazer mais três voos. O próximo deverá ter dois pilotos e quatro empregados da empresa a bordo; o seguinte deverá contar a presença de Richard Branson como passageiro (um sinal que servirá para assegurar os futuros passageiros de que a aventura é "segura"); e o último deverá ser o seu primeiro voo comercial, transportando até 6 passageiros dispostos a pagar a módica quantia de 250 mil dólares por este passeio até à fronteira do espaço.
A Virgin Galactic diz ter uma lista de 600 reservas, pelo que não terá falta de clientes para os próximos anos.
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