Notícias do dia

Meta prepara rede social alternativa ao Twitter; Amazon mostra antenas da rede satélite Kuiper; drone da Zipline larga mini-drone para pousar encomendas; iOS 16.4 faz regressar animação de virar páginas; Spotify HiFi está pronto mas sem data para lançamento; e Brave expande VPN para o desktop.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer uma pen USB SanDisk 64GB.

LinkedIn com AI para descrições e recrutamento

Como se fosse necessário relembrar que a LinkedIn pertence à MS, eis que também aqui temos direito à dose de AI que a MS tem estado a aplicar a todos os seus produtos e serviços.

Os utilizadores poderão embelezar o seu perfil com descrições assistidas pelo mais recente GPT-4, enquanto que os recrutadores poderão optimizar as suas propostas com ajuda do GPT-3.5 (o mesmo que alimenta o ChatGPT).

Não me parece que falte muito para que se comecem a ver casos de currículos e / ou descrições que se venham a descobrir serem falsos, e depois passará a tornar-se comuma a desculpa: "ah, deve ter sido o assistente AI a alucinar".

Twitter lança preço absurdo para acesso a API

Elon Musk parece achar que o Twitter é uma mina de ouro, colocando um preço astronómico para o acesso à API que ninguém estará disposto a pagar.

A partir de agora vai ser necessário pagar mais de 500 mil dólares por ano para se poder ter acesso à API na modalidade mais económica, que dá acesso a 50 milhões de tweets por mês. Quem quiser fazer análise de maior volume de tweets terá que pagar 1.5 milhões de dólares anuais por 100 milhões de tweets, ou 2.5 milhões de dólares para acesso a 200 milhões de tweets.

É um assombroso retrocesso que impede grande parte dos trabalhos de investigação que eram feitos com base nos dados lidos do Twitter. Mesmo para quem estiver disposto a pagar, apenas terá acesso a 0.3% dos tweets publicados mensalmente, o que demonstra o contraste com o acesso gratuito anterior que dava acesso a 1% dos tweets publicados na plataforma.

Mineração ilegal na Amazónia usa Starlink

Numa notícia que não será "notícia", as autoridades brasileiras descobriram que grupos de mineração ilegal em regiões remotas da Amazónia têm utilizado o Starlink da SpaceX para se manterem em contacto com o mundo e alertarem no caso de raids das autoridades.

É o mesmo que dizerem que os criminosos tiraram partido dos telefones de linha fixa, e mais tarde tiraram partido das vantagens dos telemóveis. Qualquer que seja a tecnologia, já se sabe que irá ser utilizada para fins legítimos, e também explorada ao máximo por todos os que vejam vantagem na sua utilização para fins ilegítimos. No entanto, há também que relembrar que, com relativa facilidade, muitas das vantagens dos métodos de comunicação mais avançados também se podem tornar rapidamente em métodos que permitem localizar e identificar quem lhes dá uso para actividade criminosa.

BlackBerry também vai ter filme que mostra as suas origens

Actualmente os BlackBerry fazem parte do imaginário colectivo das "relíquias de outros tempos", mas em breve essa história poderá chegar às novas gerações através do filme BlackBerry, onde não falta uma cena em que assistem à apresentação do iPhone por Steve Jobs.

Curtas do dia

• Microsoft Build 2023 decorre de 23 a 25 de Maio
• Fraudes online renderam mais de $10B só nos EUA em 2022
• Siri, Alexa e Google Assistant ficaram parados no tempo
• OpenAI faz parceria com a Stripe para as subscrições do ChatGPT e Dall-E

Resumo da madrugada

• Brave expande VPN para o desktop
• Monitor 27" AOC 27G2AE 144Hz a €259
• Nothing Phone (1) recebe Nothing OS 1.5.3
• Google Play Games on PC a caminho da Europa
• Amazon mostra antenas da rede satélite Kuiper
• Meta prepara rede social alternativa ao Twitter
• iOS 16.4 faz regressar animação de virar páginas
• Drone da Zipline larga mini-drone para pousar encomendas
• MS Office 2021 e Windows 10 com preço reduzido na Godeal24
• Spotify HiFi está pronto - mas ainda sem data para lançamento

Curiosidade do dia: Durante muitos anos, os fabricantes de relógios usaram Radium e Tritium para criar elementos que brilham no escuro. Infelizmente, são elementos radiactivos e prejudiciais para a saúde. Nas décadas mais recentes os relógios fizeram a transição para materiais fosforescentes não radioactivos, que armazenam energia luminosa e depois podem ficar a brilhar durante várias horas.