2014/07/01

Notícias do Dia

A Microsoft apreende domínios do No-IP e deixa milhões de utilizadores bloqueados; a GE entra no mercado das lâmpadas inteligentes com preço de combate; o próximo Windows "threshold" deixará de forçar o interface Metro nos desktops; os eBooks já rendem mais que os livros em papel; o Google vai encerrar o Orkut a 30 de Setembro; e a SPA consegue novo  "tacho" à custa do YouTube.

Seguem-se as notícias do dia - e não se esqueçam de escolher que livro O'Reilly querem para este mês.


OneDrive passa a ter 15GB gratuitos para todos; 1TB para clientes Office 365

Se costumam usar o OneDrive da Microsoft (antigo SkyDrive), vão gostar de saber que a MS expandiu o espaço gratuito de 7 para 15GB; e no caso de serem assinantes dos Office 365 têm direito a 1TB. Para além disso também reduziu drasticamente o preço do espaço extra: 100GB descem de $7.49 para $1.99; 200GB passam de $11.49 para $3.99 (por mês).

Parece-me que a MEO Cloud terá que rever os seus preços...


Regressam os VAIO (sem Sony)


Não irá ser fácil dissociar os dois nomes, mas voltam a chegar ao mercado novos portáteis VAIO - que agora não pertencem à Sony, depois de ter vendido essa parte a outra empresa devido aos fracos resultados desse sector. Agora, os portáteis pertencerão à Vaio Corporation, com dimensões bem mais modestas que o gigante nipónico, mas prometendo manterem-se fiéis ao historial e tradição que a marca criou.


Apple vai abandonar o Aperture em detrimento do Photos
Não sei se ainda existirão fãs do Aperture para OS X, mas se houver o melhor é prepararem-se para a despedida: a Apple vai abandonar o Aperture e passar a apostar na nova app de gestão e edição de fotos "Photos". Quando o Photos for lançado oficialmente, permitirá carregar as fotos do Aperture. Para os mais resistentes a Apple diz que continuará a ser possível usar o Aperture no futuro OS X - só que, o programa não irá receber mais nenhuma melhoria ou evolução; que é como quem diz: o melhor é passarem a usar o Photos assim que ficar disponível.


O lado negro dos domínios .io


Os domínios .io podem ser altamente apetecíveis para inúmeros serviços tecnológicos. Infelizmente, são também um dos casos que faz relembrar que as consequências do colonialismo ainda se fazem (e farão) sentir. O domínio .io é referente às Ilhas Chagos - ou Território Britânico do Oceano Índico - e a sua história surge acompanhada por coisas como a expulsão dos nativos que lá viviam para se construir uma base militar.

Ao contrário de outros domínios de pequenas ilhas/estados (como o .tv) que correspondem a milhões de dólares anuais injectados na sua economia, neste caso nem um cêntimo vai para as pessoas da ilha.


Curtas do Dia


Resumo da Madrugada




5 comentários:

  1. Bem lembrada a revoltante situação das Ilhas Chagos. Os seus habitantes foram expulsos e não conseguem autorização do governo de Londres para voltar! É o imperialismo britânico no seu "melhor". Poderíamos julgar que uma situação destas seria inimaginável neste séc. XXI, mas ela existe de facto.

    Quanto aos pequenos estados insulares do Pacífico que têm domínios altamente apetecíveis: .tv (Tuvalu), .fm (Federação da Micronésia), .nu (Niue), .vu (Vanuatu), etc. Nenhum destes estados tem infraestruturas tecnológicas que lhe permitam gerir o seu próprio domínio de Internet. O que eles fazem é concessionar a exploração dos domínios a uma empresa (quase sempre - ou mesmo sempre - americana), a qual fica com a parte de leão das receitas. O que reverte para os estados é apenas uma ínfima parte destas. Julgo ter lido algures que há casos de estados que não chegam a receber um dólar sequer pelos seus próprios domínios!

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  2. Nada como a boa velha prática da censura quando um tópico é demasiado embaraçoso

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    1. Não, simplesmente prefiro ocupar o meu tempo de forma mais produtiva do que discussões despropositadas, fora do âmbito do que aqui se aborda... e com pessoas que nem se identificam.

      Como diz o ditado: "em casa de cada um..."

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  3. A sério, diz lá o que te dói no meu comentário que te leva sempre a apagá-lo?

    Não me identifico porque prezo pela minha privacidade online, privacidade essa que tu costumas defender bastante aqui no blog.

    Se achas que isto é uma questão fora do âmbito do que aqui se aborda, porque é que abordaste o tema da expulsão das populações das Ilhas Chagos?
    Por outro lado falas bem da tecnologia israelita e preferes ignorar e censurar (eliminaste diversos comentários de várias pessoas a chamar-te à atenção do caso) qualquer comentário acerca dos palestinianos que também foram expulsos dos seus territórios.

    Claramente há uma dualidade de critérios da tua parte, para ti uns humanos são mais humanos do que outros.

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    1. Tens toda a razão: a questão palestiniana tem muito que se discutir; assim como o colonialismo; os conflitos étnicos, raciais, religiosos; a escravatura; os sistemas de castas na Índia; e muito mais. Só que espero que tenhas a consciência de que - este - não é o local para discutir esses temas.



      Tal como tu prezas a tua "privacidade" e os teus pontos de vista, apenas peço que também aceites e respeites a minha decisão de não perder 1seg que seja a discutir ou justificar-me perante algum "anónimo". Pelo que, todo e qualquer comentário que insistas em continuar a fazer sobre esta temática, continuará a ser eliminado - não por me "doer" seja o que for... mas simplesmente porque não tem razão de existir aqui.

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