Lançado no início do ano, o satélite RemoveDEBRIS já completou com sucesso o teste de apanhar peças perdidas em órbita capturando-as com uma rede.
Numa altura em que existem várias empresas interessadas em criar constelações com milhares de satélites em órbita, é mais importante que nunca ter mecanismos que permitam remover o "lixo espacial" indesejado, para que não se assista a um cenário catastrófico conhecido por Kessler Syndrome em que os destroços de um satélite atinjam outros satélites, que criam mais destroços, que destroem mais satélites, numa reacção em cadeia que tornaria a órbita terrestre praticamente inutilizável.
O RemoveDEBRIS completou com sucesso o teste de apanhar destroços com uma rede, que é apenas um dos métodos que irá testar em órbita para validar sistemas que possam ser utilizados no futuro em satélites dedicados a esta função (conta também com um arpão com o qual poderá literalmente "pescar" outros satélites).
Ficando a parte técnica tratada, restará depois a parte burocrática. Pois os satélites, mesmo depois de ficarem inoperacionais, continuam a ser propriedade dos respectivos países ou empresas, e não poderão ser "tocados" mesmo que seja com o intuito de os desintegrar na atmosfera para não porem em risco outros satélites.
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