2021/01/25

CEO da Waymo diz que Tesla nem sequer é concorrente na condução autónoma

O CEO da Waymo, John Krafcik, voltou a dizer que não considera a Tesla uma "concorrente" no campo da condução autónoma, e que duvida que a marca de Elon Musk consiga cumprir com as promessas que tem feito para o seu Autopilot.

Ao longo dos últimos anos a Tesla tem sido repetidamente referida como referência a nível do seu Autopilot, mas é também verdade que a capacidade de condução autónoma total tem sido prometida por Elon Musk ao longo de todos estes anos sem que, até à data, tenha sido cumprida (embora pareça lá começar a chegar). Numa entrevista, John Krafcik não poupou críticas e disse que nem sequer considera a Tesla uma concorrente a nível de condução autónoma, dizendo que a Waymo é uma empresa que tem carros com capacidade de condução autónoma, enquanto a Tesla é uma empresa que disponibiliza um bom sistema de assistência à condução. E, como se isso não bastasse, expressa também sérias dúvidas sobre se sequer será possível a Tesla cumprir a promessa de condução autónoma total nos seus carros com o hardware que estes têm.

Palavras que voltam a reacender o debate sobre se Elon Musk e a Tesla terão feito a melhor opção ao apostar essencialmente nas câmaras para a sua capacidade de condução, enquanto todas as demais empresas envolvidas neste sector optam por utilizar sensores adicionais, como o LIDAR. E, mesmo que Elon não queira dar o braço a torcer nesta questão, a verdade é que recentemente a Tesla tem mostrado interesse numa tecnologia de "radar 4D" que acaba por dar resultados aproximados do de um LIDAR (com menor resolução).

Esta mini-batalha entre Waymo e Tesla sobre o sistema de condução autónoma não é recente, mas parece que teremos que esperar mais um ano ou dois para ver se a Tesla realmente cumpriu com a prometida capacidade de condução autónoma total que tem estado a vender aos clientes há anos, ou se continuará a dizer que está "para breve".

1 comentário:

  1. São lutas e discussões irrelevantes, quando um deles tiver o produto final no mercado logo se sabe quem tem razão, até lá é conversa de politico.

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