Um hacker mostra-nos como funciona o sistema de monitorização do condutor da Tesla, que utiliza a câmara interna do habitáculo - mas que pode ser enganado por uma simples foto.
A Tesla começou a instalar uma câmara interna nos seus veículos com a chegada do Model 3, também aplicada nos Model Y e mais recentes Model S e X. Embora oficialmente ainda não lhe dê uso, já o começou a fazer para os condutores que fazem parte do programa beta do modo FSD do Autopilot - e agora temos a possibilidade de ver como é que o sistema monitoriza e classifica o condutor.
O sistema define uma série de atributos para o utilizador, incluindo coisas como, se está a usar óculos, se está a olhar para baixo / esquerda / direita, se tem os olhos fechados, ou se está a usar um telemóvel - com o pormenor curioso de que, neste último caso, isso seja feito não quando o condutor tem um telemóvel encostado à orelha, mas sim no caso de estar a usar um à sua frente.
Será através destes dados que a Tesla terá determinado que condutores foram expulsos do FSD beta por conduzirem distraídos, apesar de ser uma medida que foi criticada, com muitos a pedirem que estes dados fossem utilizados para alertar o condutor em tempo-real, e não para os castigar posteriormente.
De qualquer forma, o que este sistema também demonstra é que, pelo menos por agora, será extremamente fácil de enganar, pendurando uma foto do condutor à frente da câmara interior, fazendo com que o sistema pareça que o condutor vai atento quando, na realidade, até pode estar a dormir. Algo que seguramente poderá receber tratamento especial por parte da Tesla, detectando - por exemplo - se o condutor fica demasiado tempo sem se mover e sem piscar os olhos.
Actualização: Tesla lança oficialmente a monitorização do condutor.
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