Embora haja uma longa tradição de se associarem vírus a locais (Gripe espanhola, vírus Ebola, etc.) a Organização Mundial de Saúde (OMS) quer tentar evitar a proliferação das variantes do coronavirus que têm sido designados de forma geográfica, como as variantes indiana, inglesa, brasileira, sul-africana, etc. Por isso, as variantes do virus SARS-CoV-2 que provoca a Covid-19 passarão a ter designação seguindo as letras do alfabeto grego, como alfa, beta, gama, delta, etc.
Esta nova designação pública não afectará a designação científica, que continuará a ter o formato habitual e pouco significativo para o público em geral.The labels do not replace existing scientific names, which convey important scientific information & will continue to be used in research. The naming system aims to prevent calling #COVID19 variants by the places where they are detected, which is stigmatizing & discriminatory. pic.twitter.com/MwWGGMXPjn
— World Health Organization (WHO) (@WHO) May 31, 2021
Só me interrogo se, ao ritmo que as coisas têm avançado, se não teria sido uma boa ideia contemplar desde já a possibilidade do alfabeto grego, por si só, poder não chegar para todas as variantes a médio/longo prazo, como aconteceu com as tempestades tropicais, que cujo plano para usar letras gregas acabou por ser abandonado.
Só pra não falarem:
ResponderEliminarVariante Indiana do vírus chinês.
Se eu fosse grego, iria muito provavelmente contestar esta estigmatização... 🤔
ResponderEliminarNão paciência para a censura pós-moderna!
ResponderEliminar