2020/05/29

Notícias do dia

Porto vai ter mini-autocarros autónomos ainda este ano; OnePlus lança Android 10 para o OnePlus 5 e 5T; LG lança TV OLED de 48" na Europa; aproveitem a oportunidade para apanhar o Cities: Skylines em saldo no Humble Bundle; nas promoções temos um Mini SSD externo Sunbow 500GB a €65.99; a Creston abusa com um sistema para levar as videoconferências do Zoom a qualquer TV a preço exorbitante; e ainda a nova vaga da "banha da cobra" com pens USB anti-5G de €378 não têm nada no interior.

Antes de passarmos às notícias, temos novo passatempo que te pode valer exemplares do livro "Introdução ao desenvolvimento moderno para a web" da FCA.

Tidal lança música em Dolby Atmos


O serviço de streaming de música Tidal tem feito questão, desde o início, de se diferenciar dos demais providenciado maior qualidade sonora, e agora dá mais um passo nesse sentido ao disponibilizar músicas em Dolby Atmos. Claro que para isso há que ter equipamento também capaz de suportar Dolby Atmos, e que as músicas estejam disponíveis nesse formato (o que neste momento ainda é bastante reduzido), mas é um passo no bom sentido.

O sistema Dolby Atmos, a par de outros similares, para além de um som base em 9.1, fornece os elementos sonoros com coordenadas num espaço tridimensional, que depois é o dispositivo receptor que "combina" por forma a colocá-los no ponto desejado, da melhor forma possível, em função do número de colunas disponíveis. (Embora, na prática, não sei se alguma música irá tirar partido disso...) Novos utilizadores podem testar o serviço durante 60 dias, e ver que tal se comporta.


USB fuzzer descobre dezenas de vulnerabilidades em Linux, Windows e macOS



Investigadores criaram o USBfuzz, um dispositivo USB destinado a testar a segurança de vários sistemas operativos, e os resultados não demoraram a surgir, com dezenas de vulnerabilidades descobertas em Windows, macOS e Linux - com a particularidade de ter sido neste último que se encontraram o maior número delas: 18.

O "fuzzing" é uma técnica curiosa para encontrar problemas, que consiste em simplesmente atirar "lixo" para os sistemas. O equivalente a carregarem num teclado à sorte sempre que um programa permite que se escreve algo, no estilo: escreverem 100 mil caracteres numa caixa de texto que esteja a perguntar por um email, ou uma data, ou simplesmente a idade. Se os programas não estiverem bem feitos isso poderá causar erros que, eventualmente, poderão permitir que atacantes comprometam o sistema. Neste caso, isso foi feito a nível do sub-sistema que faz a gestão dos dispositivos USB, e como ficou demonstrado, há muito por corrigir.


Huawei P20 Pro e Mate 10 recebem Android 10



A par da OnePlus, que fez chegar o Android 10 aos OnePlus 5 e 5T, também a Huawei se está a portar bem, fazendo chegar o seu EMUI 10 baseado em Android 10 aos "velhinhos" P20 Pro e Mate 10, com este último a ser um smartphone de 2017.

Uma actualização que não deixa de ser um pouco curiosa, considerando que nos mais recentes Mate 30 e P40 Pro a Huawei se viu relegada a usar apenas a parte open-source do Android, sem acesso aos serviços e apps da Google, por imposição do governo dos EUA.


Twitter aplica aviso de violência em  tweet de Trump



Depois do primeiro aviso de mensagem enganadora, o Twitter volta aplicar novo aviso a um tweet de Trump, desta vez indicando que se trata de um tweet que viola as regras por incitar à violência, mas que é mantido por ser considerado de interesse público (embora só visível após se clicar no aviso).

Da primeira vez a medida foi recebida por Trump com a ameaça de que iria emitir uma ordem executiva para que as empresas tecnológicas não o "silenciassem", mas que parece ser apenas mais um desastre, misturando coisas e indo contra deliberações já confirmadas em Tribunal. Seja como for, a "guerra" de Trump contra o Twitter está apenas no início, e deve dar ainda muito que falar (e simultaneamente, servir para distrair de outros assuntos, como o facto de já se ter ultrapassado o número de 100 mil mortos devido ao Covid-19 nos EUA, para algo que Trump disse que "não seria qualquer problema").


Como disfarçar o acesso indevido a contas Netflix



Para terminar com uma divertida nota de serviço público, alguém descobriu que uma ex-namorada do seu irmão recorreu a um método engenhoso para continuar a ter acesso à sua conta do Netflix. Para não sobressair, limitou-se a criar um perfil com o nome "settings" e um icon que parece ser de um indicador de progresso circular. Algo que pelo menos permitiu que passasse despercebida durante um par de meses, até finalmente o detentor da conta achar estranho estar ali um botão de acesso aos settings. :)




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